Segundo uma publicação do Diário de Justiça de São Paulo na segunda-feira (09), o Ministério Público entrou com uma denúncia contra os operadores da Pay Diamond.
Na denúncia, o MP acusa os envolvidos na empresa de praticar crimes de pirâmide financeira, induzir o consumidor ao erro, associação criminosa e organização criminosa.
A Pay Diamond oferecia investimentos em Bitcoin e criptomoedas com retorno diário “garantido”, além de investimentos em diamantes e em sua suposta criptomoeda, a Mktcoin.
As aplicações eram acompanhadas de promessas de 5% de lucro por semana ou 240% ao ano, de acordo com o órgão.
O Ministério Público afirma que desde 2016, os membros da suposta pirâmide – que na época atendia pelo nome de 3D Comércio e Representações Ltda – estão sendo investigados por exercerem atividades não registradas no mercado de diamantes.
Inicialmente o negócio se tratava de uma empresa de informática, depois passou a ser uma relojoaria antes de começar a oferecer os supostos rendimentos em aplicações em diamantes e criptomoedas.
Carlos Cezar Luiz e sua esposa, Kária Regina Zazirkas, donos da empresa, teriam mentido sobre registro da Pay Diamond junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo a denúncia.
Além deles, também foram denunciados Dilhermano Pereira Gonçalves (que também foi líder da Telexfree) e Adriano Machado Mender, que atuavam na captação de investidores, e Rodrigo de Souza Kagaochi, que teria envolvimento direto com a Mktcoin.
O MP alega que, além das promessas irreais de lucro, a captação de investidores era feita de maneira “agressiva”, envolvendo coação moral quando as vítimas passavam a mostrar insatisfação com a falta de pagamento da empresa.
No site Reclame Aqui, clientes se queixam de falta de pagamento há cerca de dois anos. No entantoo, o relato mais recente, publicado há 21 dias, afirma: