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Ministério Público denuncia suposta pirâmide de garçom que movimentou R$27 milhões

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com uma denúncia contra 14 envolvidos em um suposto golpe de pirâmide financeira que teria movimentado R$27 milhões ilegalmente, segundo a Polícia Civil.

De acordo com a reportagem do G1, a pirâmide Axe Trader, fundada por Ronan Cassiano da Silva, atuava em Uberlândia, no interior de MG, e 9 suspeitos – incluindo Ronan – foram presos em março, durante a ‘Operação Imhotep’, que também apreendeu carros de luxo.

O grupo que prometia lucros de até 30% sobre investimentos no mercado financeiro é investigado por estelionato, crimes contra as relações de consumo, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

“Concluímos que todas as pessoas próximas do Ronan tinham participação na organização”, disse o delegado Daniel Azevedo.

Segundo as investigações da Polícia Civil, cerca de R$27 milhões foram movimentados ilegalmente.

Para atrair as vítimas, Ronan, que trabalhava como garçom até 2018 – quando as autoridades iniciaram as investigações – se juntou a um colega e estruturou um curso de day trade mesmo sem experiência na área, conforme apontou o Portal do Bitcoin.

O esquema, que viria a se tornar a Axe Trader, contava com a ajuda de captadores com experiência em marketing multinível para persuadir novos investidores que seriam enganados pelas promessas de altos rendimentos. Entre eles, estão até ex-oolegas de escola de Ronan.

Contudo, o esquema começou a ruir em meados de 2019, quando ocorreram os primeiros atrasos nos pagamentos. Em dezembro, 12 investidores denunciaram a empresa por falta de pagamentos.

Em resposta, a suposta pirâmide dizia que os atrasos eram devidos a bloqueios judiciais que nunca foram comprovados, e afirmava que pagaria as dívidas.

De acordo com o Azevedo, a chácara onde Ronan foi detido em 6 de março, não tinha nada a ver com os ambientes luxuosos de eventos da Axe Trader.

“Era um buraco. Ele não tinha dinheiro para mais nada”, afirmou o delegado.


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