O Ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende tributar as transações digitais, até aquelas que não passam pelos bancos tradicionais, conforme reportou o Livecoins.
Apesar da ideia a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi negada pelo Ministro.
A CPMF foi um imposto retirado de circulação em 2007, retornar agora, é uma medida impopular.
Durante os onze anos que o impostou vigorou, cerca de R$ 220 bilhões foram arrecadados em transações bancárias.
Transações digitais entre celulares poderão ser tributadas em breve, conforme o Ministro Paulo Guedes que deseja o retorno da CPMF.
A explicação, seria porque no texto da Reforma Tributária, um imposto sairá de circulação, o que incindia sobre a folha de pagamentos.
O novo imposto sendo analisado pelo Ministro da Economia, foi chamado de “Nova CPMF”, pelo fato de serem tributadas até as transações digitais.
De acordo com o Paulo Guedes, em alguns anos, as transações digitais poderão nem passar por bancos.
“O Brasil daqui um ano vai poder fazer um monte de transação pelo celular. Você não vai mais nem passar em banco, você vai pegar o celular, encostar no do outro cara e transferir dinheiro de um para o outro. Então, como é que você vai tributar essa transação, essa transação digital? Você precisa de algum imposto. Tem que ter um imposto que tribute essa transação digital. Então, estamos procurando essa base”, declara Paulo Guedes.
Entretanto, o novo imposto pode fortalecer ainda mais a adoção das criptomoedas, como o Bitcoin, já que para transações com a moeda digital, utilizamos a tecnologia Blockchain. Uma rede que não utiliza estrutura bancária tradicional para realizar as transações.
Dessa forma, uma pessoa que utiliza as moedas digitais, não poderá ser tributada como estuda o governo brasileiro.