O PlanB, criador do modelo stock-to-flow (S2F) do Bitcoin, o tem usado para prever o movimento dos preços do Bitcoin. O Plano B reafirmou que o modelo ainda está em jogo.
O novo sinal apontava para dados de junho que previam com base no modelo, que o preço mínimo ou pior cenário do Bitcoin para setembro seria de US$43.000, informando que não foi um erro.
O PlanB também acrescenta que, apesar da probabilidade de o BTC voltar a US$43.000 em setembro, outubro verá uma recuperação o preço mínimo de US$63.000, tornando o preço de setembro um “blip de dados” com o qual não se deve preocupar.
Detalhes sobre o que aponto o modelo S2F
O modelo S2F, que usa a escassez para quantificar o valor do Bitcoin, até agora espelhou o mercado. O tweet de junho, que causou um grande rebuliço na época, em retrospecto foi preciso ao prever que o medo, a incerteza e a dúvida no mercado causados pela repressão à mineração de BTC da China e pela mudança de postura de Elon Musk quando o Bitcoin teve uma ação fraca em junho e julho.
O modelo também definiu o preço mínimo para agosto de US$47.000, US$43.000 para setembro, US$63.000 para outubro, com US$98.000 e US$135.000 para novembro e dezembro, respectivamente, com base nos dados de preço e na rede.
No entanto, a reafirmação da precisão do modelo pelo PlanB, se der certo, pode contradizer as expectativas de alguns analistas que pensam que o preço do Bitcoin pode chegar a US$100.000 no curto prazo – ou antes de outubro.
As implicações de um modelo S2F de previsão de preço mínimo de US$63.000 podem significar que, por um lado, o BTC pode atingir um valor de US$100.000, mas não conseguirá sustentar esses níveis e cair para níveis mais próximos de US$63.000, ou falhou completamente em atingir um valor de US$100.000.
Mercado Bitcoin expandindo
Ao mesmo tempo, os dados on-chain também estão ecoando um mercado de Bitcoin em forte expansão. De acordo com um relatório de 16 de agosto do provedor de dados e inteligência de blockchain, Glassnode, um número crescente de métricas on-chain aponta para uma alta em vigor no mercado.
O relatório indica que o mercado mostrou uma forte demanda spot fundamental, já que o aumento no preço do BTC se sustentou na nova semana, estabelecendo máximas diárias de cerca de US$47.000, uma grande melhora em relação à baixa de julho de cerca de US$29.700.
Outra métrica que apóia a narrativa otimista é também o aumento da receita para as mineradoras. A rede registrou um aumento no hashrate, que caiu 50% em maio, mas ficou 25% acima dessas baixas, sugerindo que cerca de 12,5% dos mineiradores chineses offline voltaram a ficar online.
Além disso, o relatório aponta para o limite realizado. A capitalização de mercado realizada é o equivalente em cadeia da capitalização de mercado do Bitcoin.
É medido por suas tendências de alta (quando as moedas adquiridas baratas são gastas, criando pressão do lado do vendedor para cima) e tendência de baixa (quando as moedas acumuladas a preços mais altos são vendidas com prejuízo, indicando um mercado em baixa).
A métrica, que atingiu um novo recorde histórico de US$379 bilhões, indica que o mercado está absorvendo a pressão do lado do vendedor à medida que o novo capital está continuamente elevando os preços à vista.
Um segundo aspecto da métrica de limite realizado, o lucro líquido realizado e perda também indica que desde a baixa de julho, a tendência de perdas realizadas líquidas que se estabeleceu, revertendo para lucros líquidos realizados entre US$0,5 bilhão para US$1,5 bilhão diariamente.
LEIA MAIS: A volatilidade do Bitcoin levará os investidores de volta ao ouro, afirma CEO da Evolution Mining