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Mulher é condenada a 10 anos de prisão ao pagar por assasinato em bitcoin

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O Departamento de Justiça dos EUA condenou Jessica Sledge à pena máxima legal de 10 anos em uma Prisão Federal. Em 2021, a mulher contratou um “assassino de aluguel” e lhe pagou US$ 10.000 em bitcoin para matar seu marido.

Em setembro de 2021, agentes da lei americanos receberam informações de que Jessica Sledge havia contratado um assassino pela Dark Web. 

Um mês depois, ela pagou a ele US$ 10.000 em bitcoin para que ele pudesse matar seu marido.

Ciente das intenções de Sledge, um policial disfarçado entrou em contato com ela, identificando-se como o “assassino” que ela designou para a tarefa. 

Após uma série de conversas gravadas, ela confirmou a transação de bitcoin e seu propósito.

Em novembro de 2021, Sledge concordou em conhecer o agente do FBI que ela achava ser o assassino, deu a ele um pagamento adicional em dinheiro e mais uma vez provou seu plano.

Como resultado, as autoridades tinham provas suficientes para prendê-la. De acordo com um anúncio recente, o juiz distrital Carlton W. Reeves a condenou ao máximo legal de 120 meses de prisão. 

Ela também terá que pagar uma multa de US$ 1.000, enquanto os agentes da lei monitorarão rigorosamente suas ações por um período de três anos depois que ela for libertada.

Outro conhecido nome que foi condenado à prisão perpétua em um Presídio Federal nos Estados Unidos foi Ross Ulbricht, fundador do marketplace Silk Road, um dos primeiros serviços a adotar o bitcoin como pagamento.

O Departamento de Justiça dos EUA condenou outros dois indivíduos por crimes relacionados a ativos digitais. 

Em 2017, Jeremy McAlpine e Zachary Matar (ambos residentes em Orange County, Califórnia) fundaram a Dropil Inc – uma empresa sediada em Belize que fornece serviços de investimento em criptomoedas.

Ao longo dos anos, os sócios enganaram mais de 2.000 investidores para adquirir os ativos, promovendo-os como uma estratégia de investimento adequada em inúmeros anúncios. 

Os tokens foram criados supostamente para “garantir a privacidade e, ao mesmo tempo, oferecer valor agregado e exclusividade”. 

McAlpine e Matar garantiram ainda aos clientes que os DROPs poderiam garantir retornos anuais entre 24% e 63%, dependendo de seu “perfil de risco”.

Desnecessário dizer que os ativos não chegaram nem perto de um investimento bem-sucedido e os usuários perderam seus fundos. 

De acordo com o Departamento de Justiça, McAlpine e Matar drenaram quase US$ 1,9 milhão de 2.472 investidores por meio da venda de aproximadamente 629 milhões de DROPs.

Os promotores os acusaram de embolsar a quantia por seus benefícios e causar “prejuízo financeiro significativo” às vítimas. 

Como resultado do caso, o juiz distrital dos Estados Unidos Cormac J. Carney enviou McAlpine para passar os próximos três anos na Prisão Federal, enquanto Matar cumprirá uma sentença reduzida de 30 meses.

Leia mais: Brasil pode se tornar centro mundial para mineração de Bitcoin (BTC) com nova lei em discussão

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