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Na Venezuela, população consegue uma forma de enviar criptomoedas sem internet

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A população da Venezuela agora tem uma forma de enviar criptomoedas sem precisar de conexão com a internet.

Embora a internet seja uma ferramenta essencial atualmente, nem todos possuem acesso a essa tecnologia, ou simplesmente contam com serviços de baixa qualidade, tornando difícil o uso, por diversas vezes.

No início da semana, a corretora venezuelana Criptolago anunciou o lançamento de um serviço que processa transações de criptomoedas por meio de mensagem de texto (SMS), reportou o Decrypt.

De acordo com o comunicado, a iniciativa foi uma resposta ao pedido do presidente Nicolas Maduro, para que as empresas desenvolvessem mecanismos de pagamento paralelos ao sistema bancário tradicional.

“Abrimos a possibilidade de toda a população venezuelana realizar transações de Petro de uma forma muito prática”, ressalta a exchange.

Mas não se engane, o serviço não está disponível somente para a Petro (PTR), criptomoeda lastreada em petróleo que visa impulsionar a economia do país.

Todos os tokens listados na plataforma podem ser transacionados usando a nova ferramenta offline, incluindo Bitcoin, Litecoin, Dash e Glufco (token de mesmo nome do banco venezuelano de investimento em criptomoedas).

No momento, apenas usuários registrados podem usufruir do serviço, mas o processo de integração é simples. O verdadeiro problema, aponta o site, é encontrar uma taxa agradável para o PTR, que conta com um preço muito instável, tornando-o ruim para funcionar como um método prático de troca.

Transações por SMS na Venezuela

Antes mesmo da Criptolago lançar a novidade, usuários da Venezuela já conheciam a funcionalidade de envio de criptomoedas por mensagens de texto desde 2018. Atualmente, a solução mais popular é o Dash Text – uma carteira offline do Dash Core Group.

De 6.456 transações offline enviadas desde janeiro de 2019 registradas pela Dash Text, 6.105 vieram da Venezuela.

São 8.000 carteiras ativas e habilitadas nos EUA, Colômbia, Espanha, Brasil e Venezuela atualmente, informa a Dash.

Envio de bitcoin por satélite

Em maio de 2019, a rede de satélites Blockstream Satellite e a startup goTenna, que explora maneiras de permitir que os usuários se conectem com outras pessoas sem o uso da internet, integraram suas tecnologias para facilitar o envio de transações de bitcoin offline.

Com a integração das tecnologias, os usuários podem receber dados de blockchain via satélite e enviar transações de BTC assinadas através da rede da goTenna sem uma conexão direta com a Internet.

No entanto, há uma limitação: para enviar uma transação, o usuário precisa se conectar a alguém próximo, dentro de uma milha de distância.

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