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No combate à fome e insegurança alimentar no Brasil, blockchain e criptomoedas podem ser grandes aliadas

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A fome é uma das realidades mais cruéis que existem. No Brasil, a fome é uma realidade para cerca de 33,1 milhão de pessoas, de acordo com levantamento divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional na última quarta-feira (08).

Inclusive, o documento aponta que a pandemia do Covid-19 trouxe com si um extremo crescimento da fome no país. Acompanhou-se um aumento de 14 milhões de pessoas que não tem o que comer. 

Ou seja, 58,7% da população brasileira vivem atualmente em algum grau de insegurança alimentar, seja leve, moderada ou grave.

Com dados tão alarmantes, é fato que está na hora de buscar por uma ajuda válida. Assim, entram em cena o uso de tecnologias disruptivas, como a blockchain e criptomoedas. Ambas já são usadas em diversos projetos ao redor do mundo, incluindo o Brasil.

Blockchain e criptomoedas no combate a fome

A startup ImpactMarket resolveu fazer a blockchain e criptomoedas ferramentas de combate à fome em diversos países. 

O fato acontece por meio de doações, que são revertidas em renda básica por meio de contratos comunitários RBI (Renda Básica Universal).

Atualmente, 45,6 mil pessoas são beneficiadas em todo o mundo com o projeto. São 34 países, divididos em 254 comunidades, e a maioria está no Brasil, aponta dados compartilhados pela plataforma nesta sexta-feira (10).

Mas não para por aí, pois a blockchain e a IoT (internet de todas as coisas) também se aliam ao combate ao desperdício de alimentos. 

Trata-se de um problema que, além de deixar a fome mais visível, responde por cerca de 10% das emissões globais de gases responsáveis pelo efeito estufa. Apenas no Estados Unidos, o fato gera um prejuízo anual de US$165 bilhões.

Considerando esta realidade, a agência reguladora do departamento de saúde dos EUA (FDA), desenvolveu a HACCP, ou seja, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. 

Trata-se de uma certificação que de qualidade para empresas do ramo alimentício destinada ao mundo todo, inclusive o Brasil.

Essa análise determina todos os pontos de contato da cadeia alimentar e a blockchain, assim como a IoT, simplificam o processo, unindo o gerenciamento de tarefas digitalizadas, checagem da temperatura em tempo real, rastreabilidade e relatórios de conformidade automatizados.

É claro, não estamos falando de uma solução para o grande problema que nos aflige. Entretanto, é fato que a blockchain e criptomoedas se apresentam como uma grande ferramenta de colaboração.

Um exemplo para isso foi a utilização de uma carteira digital destinada à arrecadação de doações em Bitcoin para ajudar moradores da região de Recife. 

A cidade foi atingida por um forte temporal que matou mais de 100 pessoas no último mês.

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