Embora 2022 tenha sido um ano difícil para a indústria de tecnologia, a Meta passou por um momento especialmente difícil.
Suas ações caíram 64% desde que a empresa mudou de nome em outubro de 2021, quando era negociada a US$ 323,57.
A mudança de nome teve como objetivo destacar o novo foco da empresa: desenvolver a tecnologia do metaverso.
O metaverso é uma palavra usada para descrever a próxima iteração da internet: um mundo virtual persistente e compartilhado no qual as pessoas interagem como avatares 3D.
“A Meta começou 2022 com um novo nome e uma nova visão para o futuro, e na Reality Labs é nosso trabalho dar vida a essa visão”, escreveu o CTO da Reality Labs, Andrew Bosworth, em um post da empresa.
“Nunca pensamos que seria fácil ou direto, mas este ano foi ainda mais difícil do que esperávamos.”
“Os desafios econômicos em todo o mundo, combinados com as pressões sobre o negócio principal da Meta, criaram uma tempestade perfeita de ceticismo sobre os investimentos que estamos fazendo”, explicou Bosworth.
Em outubro, a Meta revelou que sua divisão de metaverso, Reality Labs, investiu mais de US$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre de 2022, em comparação com US$ 2,63 bilhões no mesmo período do ano anterior.
De acordo com Bosworth, 20% dos investimentos gerais da Meta foram para o Reality Labs, com os outros 80% indo para outros negócios, como Facebook, WhatsApp e Instagram.
“É um nível de investimento que acreditamos fazer sentido para uma empresa comprometida em permanecer na vanguarda de uma das indústrias mais competitivas e inovadoras do mundo”, escreveu Bosworth.
Em novembro, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que, apesar da perda de US$ 3,6 bilhões e da subsequente demissão de 11.000 funcionários, ele ainda tem uma visão de longo prazo para o metaverso.
Em novembro, a Meta começou a lançar sua integração planejada de NFTs para seus mais de dois bilhões de usuários mensais do Instagram.