A Movement Labs, equipe responsável pelo Movement Network, anunciou o lançamento oficial da versão beta de sua mainnet, com o evento de geração de seu token nativo, o MOVE.
A nova altcoin foi listada ontem na Binance e Bybit, mas ainda não faz parte do portfólio da Coinbase. Apesar disso, as duas grandes exchanges conseguiram fazer com que a cripto disparasse e atingisse uma capitalização de mercado de quase US$ 2 bilhões em menos de 24 horas.
Mas o que muda com a nova fase do Movement Network?
Ela permitirá que provedores configurem nodes seguidores, nodes RPC e indexadores.
O Movement Network se diferencia por ser a primeira blockchain construída com a linguagem de programação Move, incorporando mecanismos de Proof of Stake (PoS) diretamente na rede Ethereum.
Essa abordagem, segundo a Movement Labs, oferece maior segurança e rapidez nas transações. Um dos destaques da tecnologia é o recurso de “pós-confirmações”, que agiliza a finalização das operações.
A linguagem Move foi projetada para reduzir vulnerabilidades comuns em contratos inteligentes, promovendo o desenvolvimento de aplicativos descentralizados mais seguros.
“Com o Move no EVM, não estamos apenas criando outra Layer 2, mas construindo uma ponte que transforma qualquer desenvolvedor Move em um desenvolvedor Ethereum”, afirmou Rushi Manche, cofundador da Movement Labs.
Manche também destacou que, embora a rede utilize a segurança do ETH, ela opera como uma sidechain e não como uma camada secundária convencional.
Distribuição de token
Para sustentar o ecossistema, a Movement Network Foundation alocou 10 bilhões de MOVE, distribuídos da seguinte forma:
- 40% (4 bilhões): Iniciativas de comunidade e ecossistema
- 22,5% (2,25 bilhões): Suporte a colaboradores
- 17,5% (1,75 bilhão): Incentivo a contribuintes iniciais
- 10% (1 bilhão): Reservados pela fundação
- 10% (1 bilhão): Distribuídos em um airdrop chamado MoveDrop