Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, esposa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó dos Bitcoins“, continua a movimentar quantias significativas de Bitcoin. Mesmo após sua prisão em Chicago, nos Estados Unidos. As autoridades monitoraram transações recentes que totalizam cerca de 94,93 BTC. Isso equivale a aproximadamente R$ 60,2 milhões, considerando a cotação atua.
Mirelis, esposa do Faraó dos Bitcoins, movimentou mais de R$ 60 milhões em Bitcoin
Mirelis Diaz Zerpa foi detida no dia 24 de janeiro de 2024, após permanecer foragida por dois anos e meio. Assim, sua prisão resultou de uma operação conjunta entre a Polícia Federal brasileira e autoridades norte-americanas. Incluindo, portanto, o U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) e o Serviço Secreto dos EUA.
No entanto, apesar de detida, investigações revelaram que uma carteira de Bitcoin associada a Mirelis realizou movimentações significativas recentemente. Em janeiro de 2025, foram identificadas transações totalizando 94,93 BTC. Assim, levantando suspeitas sobre a possível participação de terceiros na administração de seus ativos digitais.
Os indícios da Polícia Federal indicam que o casal lesou diversos investidores em criptomoedas em aproximadamente R$ 38 bilhões. Portanto, Mirelis responde a crimes contra o Sistema Financeiro Nacional por lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
Glaidson Acácio dos Santos, marido de Mirelis, foi preso em 2021 durante a Operação Kryptos, acusado de liderar um esquema de pirâmide financeira. O esquema teria movimentado cerca de R$ 38 bilhões entre 2015 e 2021. Além disso, a GAS Consultoria Bitcoin, empresa de Glaidson, oferecia rendimentos fixos mensais de 10% aos investidores, atraindo milhares de pessoas.
As recentes movimentações financeiras associadas a Mirelis Diaz Zerpa, mesmo após sua prisão, destacam os desafios enfrentados pelas autoridades na rastreabilidade e controle de ativos digitais. O caso ressalta a necessidade de regulamentações mais robustas e cooperação internacional para combater crimes financeiros no universo das criptomoedas.