O Banco Bradesco começou a utilizar a stablecoin USDC para transações internacionais. O projeto, que está em fase de testes, é realizado em parceria com a Parfin e visa melhorar a eficiência aliada a redução de custos nas operações de câmbio.
Assim, a inovação promete ser um divisor de águas para as transações internacionais.
Stablecoins são um “caminho sem volta”, segundo o Bradesco
O Banco Bradesco lançou recentemente um projeto piloto para utilizar a stablecoin USD Coin (USDC) em transações internacionais. Conforme informações do projeto, o uso da USDC irá facilita as transações, trazendo mais eficiência e redução de custos.
A empresa brasileira especializada em infraestrutura blockchain, Parfin, é a principal parceira nesta iniciativa. O Bradesco iniciou o projeto para atender à demanda de alguns de seus clientes por soluções mais rápidas e econômicas.
Além disso, o banco afirma que o uso de stablecoins é um “caminho sem volta” para transações internacional.
Em resumo, o projeto funcionará compensando os pagamento de exportadores brasileiros em stablecoins pelos importadores estrangeiros. A Parfin irá converter as stablecoins em dólares e, logo depois, o Bradesco converterá esses dólares em reais. A ideia é que esse processo não apenas aumente a eficiência, mas também reduza os custos associados ao câmbio.
Além disso, o diretor da área internacional e câmbio do Bradesco, Roberto Medeiros, destacou que a nova solução além de ser eficiente, também reduz amplamente os custos das transações. Através da plataforma Rayls, a Parfin tem o papel fundamental de garantir a segurança e a privacidade das transações.
Além do projeto com o Bradesco, a empresa está desenvolvendo projetos no piloto do Drex. Incluindo, assim, tokenização de ativos financeiros e implementação de contratos inteligentes. O intuito da plataforma está focado em integrar soluções blockchain ao sistema financeiro tradicional.
O futuro das transações financeiras
O uso de stablecoins para transações internacionais é encarado como uma revolução para o setor financeiro. Além da eficiência e da redução de custos, por utilizar a blockchain, a transparência e o rastreio das transações oferecem maior segurança para os usuários.
Portanto, mesmo com os desafios regulatórios, o novo sistema trás mais vantagens do que as soluções tradicionais. Assim, ao adotar a blockchain em seu novo produto, o Bradesco se posiciona um passo a frente dos concorrentes do setor.