Bradesco mergulha em cripto testando USDC e empréstimos tokenizados

O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil, decidiu mergulhar de vez na revolução dos ativos digitais! O banco acaba de iniciar testes ativos com stablecoins e empréstimos com garantias tokenizadas. Sinalizando, assim, um passo decisivo em sua jornada rumo ao universo cripto.

Essa movimentação estratégica de um dos principais players bancários do país demonstra a crescente relevância da tokenização para o futuro das finanças.

Bradesco testa USDC em operações transfronteiriças

A linha de frente desses testes do Bradesco está nas operações de comércio exterior. O piloto inicial mira em aumentar a agilidade e a fluidez nas liquidações internacionais, em contraste com sistemas tradicionais como o SWIFT.

O banco está utilizando stablecoins de mercado, como a USDC, em suas simulações. Renata Petrovic, líder do Inovabra e head de inovação do Bradesco, confirmou que a primeira transação entre empresas usando essa nova modalidade deve acontecer em breve.

Aliás, ela destacou que o modelo, focado em liquidações internacionais, pode até substituir o SWIFT no futuro. Embora ela reconheça que desafios técnicos, como a mensageria descentralizada, ainda precisam ser superados.

Enquanto isso, o Bradesco também participa ativamente do piloto do Drex, o real digital do Banco Central. Nessa frente, a instituição está testando dois produtos inovadores: um voltado para empréstimos com garantias tokenizadas e outro para debêntures digitais.

Renata ressaltou que o programa do Drex tem trazido aprendizados importantes para o Bradesco. Apesar dos desafios inerentes a projetos de CBDC, como privacidade, escalabilidade e segurança, por exemplo. Ela reconhece que soluções completas para esses pontos ainda não foram encontradas.

Banco avança em testes com ativos digitais

A jornada do Bradesco no mercado de ativos digitais começou em 2023. Quando a instituição realizou sua primeira operação de tokenização dentro do sandbox regulatório do Banco Central. Naquela ocasião, o banco converteu uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) de R$ 10 milhões em um ativo digital. Realizando, assim, testes de inovações financeiras em um ambiente controlado.

Esses testes com stablecoins e empréstimos tokenizados são um desdobramento natural dessa incursão inicial. Refletindo, portanto, a estratégia do banco em explorar o potencial da tokenização para modernizar suas operações e oferecer novos produtos financeiros.

O movimento do Bradesco se soma a iniciativas de outros grandes bancos brasileiros, evidenciando o crescente interesse do setor financeiro tradicional pela tokenização como um caminho para a eficiência e a inovação.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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