O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, estão tratando de assuntos importantes nas áreas de tecnologia, infraestrutura, cadeias produtivas, transformação ecológica e finanças, segundo o Itamaraty.
Entre as novidades, o Brasil deverá ganhar acesso ao mercado chinês para uvas frescas, sorgo e gergelim. Além disso, as negociações para a exportação de miúdos suínos, bovinos e o DDG (subproduto do etanol de milho) avançam, embora esses pontos devam ser finalizados apenas em etapas futuras.
Já as alterações nos protocolos sanitários e fitossanitários, importantes para aumentar o comércio de produtos agropecuários, estão previstas apenas para 2025.
A cooperação tecnológica também ganhou destaque com acordos envolvendo a empresa chinesa SpaceSail e a Administração Nacional de Dados da China. Esses projetos estudam a viabilidade da internet via satélite em áreas remotas do Brasil, onde a fibra óptica não chega, como em regiões rurais.
Outro tema estratégico na agenda é o convite para que o Brasil participe da Iniciativa Cinturão e Rota, conhecida como a “nova Rota da Seda”. O megaprojeto chinês, avaliado em US$ 1 trilhão, tem o intuito de fortalecer a infraestrutura global.
Apesar de o governo brasileiro não planejar adesão imediata, há intenção de alinhar iniciativas relacionadas ao tema.