Na última segunda-feira (4), o Ibovespa fechou o dia com ganho de 1,87%, alcançando 130.514,79 pontos, avanço de mais de 2.300 pontos e a maior alta desde fevereiro deste ano.
Esse otimismo também impactou o dólar comercial, levando a moeda norte-americana a recuar 1,48%, encerrando o dia a R$ 5,78. Mas o movimento de queda não parou por aí: os contratos de juros futuros (DIs) também registraram baixa.
A razão para esse otimismo entre os investidores foi o avanço nas discussões sobre cortes de gastos entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em reunião realizada ontem, Haddad disse que as tratativas estão “muito adiantadas” e que acredita que o plano para redução dos gastos governamentais será apresentado ainda nesta semana. A expectativa é de que esses cortes possam aliviar pressões fiscais e impulsionar ainda mais o mercado de ações.
Principais destaques da Ibovespa
Vale (VALE3): alta de 1,03%, beneficiada pela elevação nos preços do minério de ferro e por expectativas de novos acordos comerciais na China.
PRIO (PRIO3) e Petrorecôncavo (RECV3): apresentaram ganhos acima de 2%.
Itaú Unibanco (ITUB4): avançou 1,35%, impulsionado por expectativas positivas para o balanço trimestral, que será divulgado em breve.
Magazine Luiza (MGLU3): surpreendeu com uma valorização de 10,38%.