A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) acaba de desmantelar um esquema criminoso que aterrorizava empresários do ramo de compra e venda de veículos no Vale do Rio dos Sinos. Durante a Operação Timeo os policiais apreenderam nada menos que R$ 260 mil em criptomoedas pertencentes ao grupo de extorsão. Além disso, a justiça também decretou o bloqueio de R$ 13,3 milhões em contas bancárias dos 11 investigados, um duro golpe nas finanças da organização criminosa. A operação, deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo, ocorreu na região metropolitana.
Criminosos utilizavam criptomoedas para lavar dinheiro roubado
A ofensiva policial teve como alvo principal o combate aos crimes de extorsão e lavagem de dinheiro praticados pela quadrilha que atuava de forma sistemática contra empresários da região. Segundo as investigações da PCRS, o grupo utilizava métodos violentos para extorquir suas vítimas. Dessa forma, exigindo altas quantias em dinheiro sob ameaça.
A operação mobilizou cerca de 60 policiais para cumprir 11 mandados judiciais de busca e apreensão, com metade deles concentrados em Novo Hamburgo. Os outros mandados foram cumpridos em diversas cidades do estado, como São Leopoldo, Portão, Cachoeirinha, Imbé e Porto Alegre. Atingindo, assim, dez pessoas físicas e uma jurídica supostamente ligadas ao esquema.
As investigações da Draco apontaram para a existência de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, onde os valores ilícitos obtidos através das extorsões em série eram movimentados e ocultados através do sistema bancário, com a utilização de parentes e comparsas para realizar as transferências.
- Utilize o OKX código de convite e compre criptomoedas com segurança.
A polícia informou que os alvos da operação já estão presos, em virtude de prisões preventivas decretadas anteriormente. A apreensão de R$ 260 mil em criptomoedas demonstra a diversificação dos métodos utilizados pelo crime organizado para ocultar e movimentar seus lucros ilícitos. Utilizando, portanto, criptomoedas como forma de dificultar o rastreamento do dinheiro pelas autoridades.
Por fim, a Operação Timeo representa um importante avanço no combate ao crime organizado no Rio Grande do Sul. Demonstrando, portanto, a atuação firme da Polícia Civil na repressão à extorsão e à lavagem de dinheiro. Inclusive no crescente mercado de criptomoedas.