Em 21 de fevereiro de 2025, a corretora de criptomoedas Bybit sofreu um ataque cibernético que Em 21 de fevereiro de 2025, a corretora de criptomoedas Bybit sofreu um ataque cibernético que resultou no roubo de aproximadamente US$ 1,4 bilhão em Ethereum, configurando o maior roubo da história das criptomoedas. Durante a investigação, Ben Zhou, CEO da Bybit, revelou que 20% dos fundos desviados não podem ser rastreados, levantando preocupações sobre os métodos avançados utilizados pelos criminosos para ocultar transações.
A maior parte dos ativos ainda pode ser monitorada, mas uma parcela significativa desapareceu em transações impossíveis de rastrear. A Bybit assegura que os fundos dos clientes permanecem seguros e que medidas estão sendo tomadas para minimizar os impactos. Especialistas alertam que as próximas semanas serão cruciais para tentar congelar os fundos antes que sejam lavados em corretoras de criptomoedas e plataformas P2P (transações diretas entre usuários sem intermediários).
Criminosos convertem Ethereum em BTC e burlam sistemas de monitoramento
A investigação inicial aponta que 83% dos fundos desviados foram convertidos para Bitcoin e distribuídos entre quase 7 mil carteiras diferentes. O THORChain, um protocolo descentralizado que permite a conversão de criptomoedas sem necessidade de uma exchange centralizada, foi o principal meio utilizado pelos hackers para converter Ethereum em BTC, facilitando a movimentação dos ativos sem deixar rastros diretos.
Cerca de 77% dos fundos ainda podem ser monitorados, mas 20% foram ocultados por métodos sofisticados de lavagem de dinheiro. Parte desse valor passou por uma plataforma descentralizada identificada como “ExCH”, enquanto outra fração significativa foi movimentada por um proxy Web3 da OKX, um sistema que oculta a origem dos fundos ao utilizá-los em serviços descentralizados. Para rastrear o restante, investigadores dependem de informações adicionais dessas plataformas, mas ainda não houve uma resposta oficial.
Até o momento, 11 entidades colaboraram com a Bybit para congelar ativos roubados, incluindo Mantle, Paraswap e o analista on-chain ZachXBT, especialista em rastreamento de transações de criptomoedas. Como resultado, US$ 2,1 milhões em recompensas foram pagos a caçadores de bugs e especialistas em segurança blockchain que ajudaram a conter os danos.
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O caso destaca vulnerabilidades críticas no setor de criptoativos e reacende debates sobre regulação e segurança digital. Enquanto investidores acompanham as tentativas de recuperação dos fundos, o mercado observa possíveis impactos no preço do BTC, que pode oscilar conforme novas informações sobre a extensão do roubo e as chances de recuperação dos ativos.