O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, negou qualquer afirmação de que tenha endossado Donald Trump na corrida presidencial de 2024.
A polêmica surgiu após uma postagem nas redes sociais em que o bilionário afirmava ter o apoio dobanqueiro.
Em resposta, Joe Evangelisti, porta-voz de Dimon, tratou de esclarecer a situação:
“Jamie Dimon não endossou nenhum candidato, nem pretende endossar”, disse em entrevista à CNBC.
A postagem original, feita a partir de uma conta verificada na rede social X, também foi compartilhada por Trump em sua plataforma Truth Social, apesar de o ex-presidente ter alegado que não foi ele quem publicou pessoalmente.
Conflito entre Dimon e Trump no universo das criptomoedas
Além da tensão política, a divergência entre Dimon e Trump se estende ao tema das criptomoedas.
Dimon é conhecido por sua postura cética em relação à indústria blockchain e frequentemente critica as criptomoedas, descrevendo-as como um terreno fértil para fraudes e esquemas.
Para o CEO do JPMorgan, o avanço das criptos ameaça a estabilidade do sistema financeiro tradicional, podendo desencadear crises econômicas globais.
Por outro lado, Trump mudou sua visão sobre o tema. Embora tenha descrito o Bitcoin como uma “fraude” em 2019, o ex-presidente agora adota uma postura pró-cripto, incorporando esse setor como parte de sua campanha eleitoral. Sua equipe, inclusive, passou a aceitar doações em criptomoedas, angariando US$ 3 milhões em contribuições de apoiadores deste mercado apenas em 2023.
Além disso, o político lançou uma iniciativa no setor das finanças descentralizadas: a World Liberty Financial, que permite que seus usuários realizem empréstimos e operações sem a intermediação de bancos tradicionais.