O Banco Popular da China (PBOC) informou um aumento nas reservas de ouro do país de 18 toneladas em março, continuando sua onda de compras.
A China aumentou consistentemente suas reservas de ouro desde novembro, comprando mais de 100 toneladas nos últimos cinco meses. O estado asiático tem agora 2.068 toneladas em seus cofres.
Sem relatos de compra de ouro desde 2019, o país tem comprado o metal de forma consistente, tendo adquirido 102 toneladas no referido período de cinco meses. A demanda por ouro tem sido forte em 2023, de acordo com o World Gold Council, que acredita que os bancos centrais continuarão acumulando o metal este ano.
Em 2022, a mesma instituição registou números recordes nas compras de ouro pelos bancos centrais, tendo eles adquirido as maiores quantidades de ouro desde 1974.
Segundo economistas, a China pode estar se preparando para a emissão de uma moeda lastreada em ouro como parte da estratégia do BRICS para reduzir a dependência do dólar americano.
Em outubro, Craig Singleton, membro sênior da Foundation for Defense of Democracies, explicou que esse pode ser o caso, dada a grande quantidade de ouro comprada pelo país.
Mais recentemente, o vice-presidente da Duma, Alexander Babakov, afirmou que tal moeda poderia ser apresentada na cúpula do BRICS em agosto, potencialmente sendo apoiada por ouro e outras commodities.