O governo chinês está supostamente retomando a venda de grandes quantidades de Ethereum (ETH) confiscados durante a operação contra o esquema de pirâmide PlusToken.
Nas últimas 24 horas, 7.000 ETH, US$ 16,7 milhões, parte de um montante de 542.000 ETH ainda sob custódia, foram transferidos para exchanges de criptomoedas, possivelmente marcando o início de um novo ciclo de liquidação desses ativos, avaliados em US$ 1,3 bilhão.
Relembrando o caso PlusToken
Esse caso foi um esquema de pirâmide envolvendo criptomoedas, iniciado em 2018 e encerrado em 2019, após a prisão dos responsáveis pelas autoridades chinesas. O golpe atraiu um grande número de investidores, chegando a movimentar semanalmente mais de 10.000 Bitcoins (BTC) em seu auge, o que equivalia a US$ 85 milhões na época.
Quando o esquema foi finalizado, foram confiscados 194.000 BTC, que somavam US$ 2 bilhões, além de 830.000 ETH, avaliados em US$ 215 milhões na época.
Em 2020, documentos judiciais apontaram que os ativos apreendidos foram entregues à empresa Beijing Zhifan Technology Co, com o objetivo de serem liquidados e usados para ressarcir as vítimas do golpe.
A maior parte dos Bitcoins foi vendida entre agosto de 2019 e março de 2020, resultando em um montante de US$ 1,3 bilhão.
Diferentemente do Bitcoin, a maioria dos Ethereum confiscados permaneceu intocada até meados de 2021, quando um terço dos 830.000 ETH foi transferido para uma exchange pouco conhecida chamada Bidesk.