Como a injeção de trilhões na economia pode favorecer o bitcoin

O Bitcoin teve, nos últimos 30 dias, um acúmulo de queda de 25%, entretanto, a criptomoeda pode estar em um momento bastante positivo, conforme reportou o InfoMoney.

Com os diversos pacotes para dar liquidez aos mercados e com grandes cortes de juros, os bancos centrais espalhados pelo mundo podem estar acalmando os investidores agora.

Mesmo que a criptomoeda tenha entrando na onda de baixa do mercado nas últimas semanas, o reflexo dessas ações das autoridades deve começar a agir aos poucos, conforme os investidores vão se acalmando e procurando novas oportunidades.

E neste cenário, o bitcoin pode se valorizar ainda mais, já que foi criado como uma resposta à intervenção feita pelos bancos centrais em 2008.

Segundo o diretor da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Safiri Félix, “a tese de investimento em bitcoin é baseada no conceito de escassez digital programada, o que foi inserido no protocolo do ativo como regra de emissão de novas moedas”.

Para Félix, a antítese das políticas de afrouxamento monetário começaram pós crise de 2008 e agora se intensificam.

O Banco Central dos EUA tem feito diversas atuações no mercado desde que a crise da pandemia causada pelo coronavírus começou.

O banco central americano se comprometeu a compras ilimitadas de ativos para ajudar os mercados a combaterem a crise.

A maioria dos bancos centrais têm seguido esta linha. O Banco Central Europeu (BCE), anunciou um pacote de 750 bilhões de euros, enquanto os governos da França, Alemanha, Japão e outros também anunciaram medidas de injeção de dinheiro na economia.

Os EUA pretende injetar US$2 trilhões, sendo considerado o maior já feito no país. Os países do Grupo dos 20 (G20) disseram que estão injetando mais de US$5 trilhões na economia global.

De acordo com o CEO da Transfero Swiss AG, Thiago Cesar, “parece que os bancos centrais estão caindo em descrédito em suas capacidades de combater crises”.

Isso pode ser comprovado pela recente recuperação no preço da principal criptomoeda, o bitcoin, e também pelo aumento da busca do criptoativo.

Segundo dados do Google Trends, desde 8 de março, houve uma disparada na procura pelo termo “bitcoin coronavírus”, liderada por países como Áustria, Suíça, Irlanda e Espanha.

Reprodução/ Google Trends
Reprodução/ Google Trends

Após o pânico causado pela pandemia levar praticamente todos os ativos do mundo a caírem, incluindo o ouro e o bitcoin, conforme os ânimos foram se acalmando, as pessoas passaram a buscar opções para retornar ao mercado e o Bitcoin tem mostrando sua recuperação.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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