Os advogados que lideram a ação coletiva em nome dos credores da FTX, Adam Moskowitz e David Boies, solicitaram formalmente à Justiça da Flórida a apreensão de qualquer propriedade ligada a Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da exchange.
Sunil Kavuri, representante dos credores, confirmou a ação judicial e enfatizou que os ativos em questão pertencem aos clientes, e não à FTX.
Os advogados argumentam que os Termos de Serviço da plataforma são claros e que até mesmo pessoas ligadas à empresa falida confirmaram que esses ativos devem ser devolvidos aos usuários da exchange.
Além da ação judicial, os escritórios de advocacia Moskowitz Law Firm e Boies Schiller Flexner LLP, que representam milhares de demandantes na ação judicial contra a FTX, se opuseram ao plano de reorganização proposto para a empresa e suas afiliadas.
Eles argumentam que o plano apresenta números de recuperação enganosos e não leva em consideração a valorização das criptomoedas desde a data da petição de falência, não cumprindo os requisitos de divulgação completa do Código de Falências.
Sunil Kavuri também se manifestou contra o plano de compensação proposto, defendendo que as dívidas sejam pagas em criptomoedas, e não em seus equivalentes em dólar no momento da falência, garantindo assim uma compensação justa e condizente com os valores de mercado atuais.