O empresário Elon Musk, CEO da SpaceX. afirmou que não pretende bloquear os meios de comunicação russos por meio da Starlink.
A afirmação foi publicada no perfil de Musk no Twitter, neste sábado (5).
Segundo o conhecido divulgador da Dogecoin, bloquear o acesso da sua internet aos russos sufocaria a liberdade de expressão.
Segundo o tuíte do bilionário, a Starlink não cortará a mídia russa a menos que esteja sob a mira de uma arma. Musk escreveu:
“A Starlink foi informada por alguns governos (não pela Ucrânia) para bloquear fontes de notícias russas. Não o faremos a menos que sob a mira de uma arma.”
Por fim, o empresário encerra sua postagem reafirmando seu compromisso com as liberdades individuais:
“Desculpe ser um absolutista da liberdade de expressão.”
Um dos focos da empresa aeroespacial SpaceX é justamente a Starlink. O projeto está criando verdadeiras constelações de satélites em torno da terra.
O grande objetivo do projeto Starlink é prover acesso à internet em uma rede global de banda larga.
Assim, a empresa tem mais de 1.469 satélites ativos no céu, com outros 272 supostamente entrando em órbitas operacionais em breve.
Internet para a Ucrânia
No último sábado (27), Musk anunciou que ativaria o serviço de Internet via satélite Starlink na Ucrânia e que a empresa estaria enviando equipamentos para o país
No entanto, na quinta-feira (3), o bilionário recomendou que o serviço seja usado com cautela porque, segundo ele, os equipamentos de conexão poderiam ser alvos da Rússia.
“A Starlink é o único sistema de comunicação não-russo que ainda funciona em algumas partes da Ucrânia, então a probabilidade de ser alvo é alta. Por favor, use com cautela”
Musk sugeriu conectar o serviço no país somente quando for necessário e deixar a antena o mais longe possível de pessoas.
Cancelamento global
Desde que a Rússia invadiu o território ucraniano iniciando uma guerra, vários gigantes da área de tecnologia já baniram jornais e portais de notícias russos.
Entre as empresas que se uniram contra a mídia russa estão a Apple, Google, Meta (Facebook), Twitter e YouTube.
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