O governo do estado de Wisconsin, Estados Unidos, anunciou a compra de US$ 163 milhões em Bitcoin (BTC) por meio de ETFs. A decisão foi aprovada pela Junta de Investimentos do Estado de Wisconsin (SWIB), que é responsável por gerenciar diversos recursos do estado.
Do total investido, US$ 99 milhões foram alocados no IBIT, ETF gerenciado pela BlackRock, e US$ 63,7 milhões no GBTC, emitido pela Grayscale.
O investimento pode ser considerado conservador, visto que o fundo é responsável por gerenciar US$ 156 bilhões. Portanto, o conselho do estado investiu apenas 0,1% dos recursos na principal criptomoeda.
Portanto, esta exposição pode ainda aumentar significativamente ao decorrer do tempo. Uma alocação de 10% no Bitcoin poderia representar mais de US$ 15 bilhões em investimentos na criptomoeda.
Além desta compra, o Wisconsin também investiu em empresas do mercado, como na corretora Coinbase (US$ 24,5 milhões), na Block (US$ 27 milhões) e na MicroStrategy (US$ 18,9 milhões), a maior detentora de BTC de capital aberto do mercado. Além disso, outros investimentos menos significativos foram feitos em algumas mineradoras.
Este movimento é certamente significativo para o Bitcoin, que está começando a ser acumulado por governos e instituições públicas.
Recentemente, noticiamos que Keith Ammon, deputado estadual de New Hampshire, pediu para que o estado considerasse o investimento em Bitcoin via ETFs, destacando o potencial da criptomoeda. No entanto, Wisconsin foi pioneira neste movimento.
Investimentos institucionais
Os ETFs de Bitcoin estão sendo fundamentais para permitir o investimento institucional. A aprovação certamente trouxe mais clareza regulatória para o setor, bem como confiança para as instituições acumularem o ativo digital.
Por meio dos ETFs, investidores e empresas podem ter acesso ao BTC sem a necessidade de realizar a custódia da criptomoeda.
O mercado está observando uma nova onda de investimentos institucionais no Bitcoin. Por meio dos ETFs, grandes bancos anunciaram o investimento em Bitcoin, como é o caso do JP Morgan e Wells Fargo, duas das maiores instituições financeiras dos EUA.