Um ex-funcionário do Deutsche Bank, um dos maiores bancos do mundo, foi condenado por orquestrar uma fraude com criptomoedas de cerca de US$ 1,5 milhão. Rashawn Russell foi condenado a 3 anos de prisão, bem como a restituir o valor milionário a seus clientes.
Assim como em outros esquemas fraudulentos, Russell convenceu investidores a alocar recursos em sua empresa, que seriam investidos em criptomoedas. Para persuadir os investidores, o financista prometeu altos retornos, prática comum em esquemas de pirâmide.
Notavelmente, Russell era um corretor licenciado pela FINRA, uma das instituições que regulamentam o mercado financeiro dos Estados Unidos.
Uso em cassinos
Um dos destaques do caso é que Russell utilizou os fundos dos clientes para jogar em cassinos online. Além disso, ele misturou os fundos dos clientes e os utilizou para pagar os primeiros investidores.
O Departamento de Justiça dos EUA detalhou:
“Russell se apropriou indevidamente de grande parte dos bens das vítimas e os usou para seu benefício pessoal, para jogar e para reembolsar outros investidores. Russell também falhou repetidamente em reembolsar os principais investimentos das vítimas e em não lhes fornecer as taxas de retorno prometidas.”
Golpes com criptomoedas
Nos últimos anos, diversos golpes com criptomoedas surgiram no mercado. O setor foi muito utilizado em golpes de pirâmide devido a vários fatores, como por ser um mercado disruptivo, bem como pela falta de conhecimento de investidores leigos.
No entanto, é importante diferenciar o investimento legítimo em criptomoedas, de operações insustentáveis de pirâmide. No investimento direto em criptomoedas descentralizadas, como o Bitcoin ou o Ether, não há garantias de retornos, ou mesmo de apreciação do valor ao longo do tempo.
Apenas os fundamentos e o comportamento dos participantes do mercado definem o preço destes ativos, que são negociados livremente.