O Federal Bureau of Investigation (FBI) anunciou o confisco de aproximadamente US$ 1,7 milhão em criptoativos de março a maio nos Estados Unidos em uma tentativa de combater atividades ilícitas.
As apreensões foram realizadas como resultado de inúmeras violações de regulamentos federais.
A agência de aplicação da lei assumiu o controle de US$ 147.000 em Bitcoin (BTC), US$ 800.000 em Ether (ETH), US$ 307.000 em Tether (USDT), 469.000 em Dai e US$ 20.000 em Monero (XMR) no Arizona, Califórnia, Connecticut, Flórida, Geórgia, Illinois, Louisiana, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Nebraska, New Hampshire, Nova Jersey, Novo México, Nova York, Ohio, Oklahoma e Pensilvânia, entre outros estados.
De acordo com o documento oficial, o FBI apreendeu um total de 428,5 ETH no Distrito Leste da Virgínia, o que totalizou aproximadamente US$ 463.000, marcando o confisco mais substancial das operações.
Além de ativos digitais, o FBI também documentou a apreensão de dólares americanos de contas bancárias, carros esportivos e itens de luxo, como bolsas, roupas, calçados etc.
O FBI emitiu consistentemente alertas contra fraudadores no espaço cripto e também invadiu as casas de vários players conhecidos do setor.
A agência de aplicação da lei dos EUA revistou a residência do fundador da Kraken, Jesse Powell, em julho, alguns meses depois que uma organização sem fins lucrativos acusou o executivo de atividades de hacking.
A casa do ex-CEO da subsidiária da FTX nas Bahamas, Ryan Salam, também foi invadida pelo FBI. Ele teria ligado a Sam Bankman-Fried dias antes da falência da corretora.