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abril 24, 2025 
4 min. 
As criptomoedas, apesar de seu crescimento e adoção, continuam sendo um alvo lucrativo para criminosos virtuais. Um novo levantamento anual do Federal Bureau of Investigation (FBI) joga luz sobre a dimensão desse problema. Revelando, assim, que os golpes envolvendo a imagem dos ativos digitais causaram o maior prejuízo financeiro em 2024.
As informações, coletadas pelo sistema Internet Crime Complaint Center (IC3), detalham um cenário de perdas bilionárias para as vítimas.
Golpes com criptomoedas aumentaram em 2024
O relatório de Crimes na Internet de 2024 do FBI registrou as denúncias de cerca de 860 mil pessoas nos EUA. A autoridade de inteligência e segurança nacional apontou um aumento de 33% no número de crimes cibernéticos de 2023 para 2024.
O volume total de perdas para as vítimas ultrapassou a marca dos US$ 16 bilhões. Esse número certamente chamou a atenção dos investigadores federais.
Em meio a esse cenário de crimes cibernéticos em alta, as fraudes em investimentos com criptomoedas, destacaram-se pelo tamanho do prejuízo causado. Segundo o FBI, as perdas totais relacionadas a esses golpes com criptomoedas superaram os US$ 6,5 bilhões.
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Aliás, esse montante alarmante supera o valor do prejuízo combinado dos três crimes cibernéticos com o maior número de reclamações registradas em 2024:
- Phishing/spoofing
- Extorsão
- Vazamento de dados pessoais
Isso significa que, embora os golpes com criptomoedas possam ter sido em menor número de casos, eles resultaram em perdas financeiras médias muito maiores para as vítimas.
Além disso, o relatório do FBI também divulgou um dado preocupante sobre os principais alvos dos golpistas: pessoas com mais de 60 anos.
Esse grupo etário concentrou o maior número de reclamações e perdeu quase US$ 5 bilhões em golpes online, mostrando-se mais vulnerável às táticas dos criminosos na era digital.
Esforços do FBI no combate a crimes cibernéticos
Apesar do aumento nos golpes online no último ano, o FBI afirma que intensificou seus esforços de combate ao crime cibernético. Dessa forma, obtendo sucessos significativos contra um golpe contra o LockBit, por exemplo. O grupo ransomware, mirava vítimas nos EUA.
Além disso, a agência também reforçou parcerias com empresas de tecnologia e inteligência, tanto privadas quanto públicas, em diversos países. Visando desmantelar centrais de golpes, falsos marketplaces e outros meios comuns utilizados pelos criminosos.
Para os próximos anos, o FBI reitera sua missão de combater ativamente crimes, incluindo aqueles que envolvem criptomoedas. A agência também incentiva a população a denunciar golpes imediatamente para colaborar com seu trabalho de investigação e proteção.
