O governo da Etiópia vai começar a minerar Bitcoin por meio de uma nova parceria com a Data Center Service, uma subsidiária do West Data Group, de acordo com Kal Kassa, CEO da Hashlabs Mining.
A parceria foi anunciada pelo fundo soberano do país, a Ethiopian Investment Holdings (EIH), em 15 de fevereiro.
O fundo soberano investirá 250 milhões de dólares no estabelecimento de “infraestruturas de ponta para operações de mineração e inteligência artificial (IA) na Etiópia”.
Kassa disse que o acordo inclui a criação de operações de mineração de Bitcoin usando mineradores Canaan Avalon e faz parte da estratégia mais ampla do país para alavancar seus recursos tecnológicos e energéticos para atrair investimentos internacionais e promover o crescimento econômico.
A notícia chega em meio a um aumento na atividade dos mineradores devido ao halving, que está a menos de 65 dias e deve reduzir as recompensas da mineração em 50%. Muitas mineradoras já iniciaram esforços de expansão para se posicionarem adequadamente.
O empreendimento tem seus desafios e controvérsias, especialmente no que diz respeito à natureza intensiva de energia da mineração de Bitcoin. Há um debate contínuo sobre o impacto de tais operações no fornecimento local de eletricidade.
Tem havido um fluxo notável de mineradores chineses na Etiópia nos últimos meses, atraídos por iniciativas estratégicas e pelas condições favoráveis do país.
A tendência faz parte de um movimento maior que viu as operações chinesas de mineração de Bitcoin serem realocadas em resposta às pressões regulatórias internas e à busca por ambientes econômicos e amigáveis ao setor.