De acordo com um estudo do The Harris Poll, realizado em julho deste ano, mais da metade dos investidores em criptomoedas esperam se tornar bilionários graças às moedas digitais.
Apesar da queda geral do mercado nos últimos meses, os investidores seguem confiantes que em breve as moedas voltarão a ver novas máximas e, com isso, os deixarão ricos.
Durante a pesquisa, 1.900 pessoas foram ouvidas, de todas as idades.
Entretanto, através dos resultados, se pôde perceber que os jovens são os mais confiantes nas criptomoedas.
Ou seja, eles não consideram os sistemas financeiros atuais uma forma realmente confiável de investimento.
Enquanto isso, cerca de 44% dos adultos entrevistados afirmaram acreditar que os investimentos de alto risco, como as criptomoedas, serão as ferramentas para os deixarem bilionários.
A geração Z mostra maior confiança nas criptomoedas
Outros estudos também compartilham de dados que mostram que a geração mais jovem (popularmente conhecida como millennials ou geração Z) são os que mais confiam nas criptomoedas como forma para serem bilionários.
Uma pesquisa do deVere Group descobriu que mais de dois terços dessa geração, em vários países do mundo, tinham mais confiança no bitcoin do que no ouro.
Inclusive, o estudo apontou que os mais jovens são mais propensos a recorrer às criptomoedas diante da realidade do atual sistema econômico da maioria dos países.
Ainda, anteriormente, alguns estudos apontaram que este mesmo grupo demográfico preferia investir em bitcoin do que em ações do mercado tradicional.
Mas, voltando ao atual estudo, o mesmo perguntou aos americanos o que eles pensavam dos bilionários. Logo, eles revelaram uma relação de amor e ódio com os extraordinariamente ricos.
Entretanto, a maior parte dos americanos compartilham do sonho de ser rico.
De acordo com o estudo, 6 em cada 10 pessoas querem ser bilionárias um dia. Inclusive, alguns afirmaram considerar os ricos bons para a sociedade.
Em contrapartida, 40% dos entrevistados afirmaram odiar os ricos.
De qualquer forma, podemos ver que, nos Estados Unidos, estão em conflito com a desigualdade de renda.
O fato é decorrente da admiração tradicional pelo sucesso econômico, bem como a crença na obrigação de auxiliar os menos favorecidos, aponta Libby Rodney, diretora de estratégia da Harris Poll Thought Leadership Practice.
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