O mercado de tokenização deve alcançar a expressiva marca de US$ 30 trilhões até 2030, afirmou o Standard Chartered, uma das maiores instituições financeiras do mundo.
A tokenização de ativos consiste em registrar em blockchains diferentes bens do mundo real, como moedas de governo, ações, títulos e commodities, como ouro e prata. Praticamente qualquer coisa pode ser registrada e negociada em redes blockchain.
Segundo Kai Fehr, Head de Trade Standard Chartered, este crescimento deverá ocorrer em conjunto com uma supervisão global mais estruturada:
“Vemos os próximos três anos como uma junção crítica para a tokenização, com os ativos de financiamento comercial surgindo como uma nova classe de ativos.
Para desbloquear esta oportunidade de um bilião de dólares, é fundamental a colaboração de toda a indústria entre todas as partes interessadas, desde investidores e instituições financeiras até governos e reguladores.”
A instituição destacou as vantagens da tokenização de ativos para os mercados financeiros. Algumas das vantagens da tecnologia incluem maior liquidez, possibilidade de fracionamento, redução de custos de transação, maior transparência e funcionamento ininterrupto e sem fronteiras.
Notavelmente, há atualmente cerca de US$ 150 bilhões em ativos financeiros registrados em blockchains, incluindo stablecoins, que dominam grande parte do mercado. Somente o Dólar Tether (USDt), maior stablecoin do mercado, conta com uma capitalização superior a US$ 110 bilhões.
O Ethereum é a principal plataforma para tokenização de ativos, com dezenas de bilhões registrados na blockchain do protocolo.