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março 26, 2021 
3 min. 
Um metal raro está tomando boas colocações no mercado e deixando até mesmo o Bitcoin para trás. Entretanto, temos um desafio: conseguir comprar este metal raro!
Nós estamos nos referindo ao Irídio. Este metal, extremamente raro, é extraído como subproduto da platina e do paládio. De janeiro até agora o mesmo subiu 131%, superando, com ampla vantagem, os 85% de valorização do Bitcoin.
A alta tem como impulso, sobretudo, a demanda elevada de suprimentos dos últimos anos em conjunto com o grande aumento no uso de telas eletrônicas.
Um metal raro, um mercado menor
Se comparado com os metais populares, o irídio tem um mercado muitíssimo menor. Por isso, os problemas de produção podem gerar um impacto em seu valor.
Entretanto, pode considerar as apostas neste metal raro um tanto quanto arriscadas, tendo em vista sua demanda dominada por usuários industriais. Além disso, o irídio não tem comercialização em bolsas ou fundos de índice.
Portanto, aqueles que desejam comprar por varejo devem recorrer a pequenos grupos de comerciantes. Já os grandes investidores vão direto aos produtores.
De acordo com o gestor da Valent Asset Management, o tempo de espera ao lado da oferta é muito longo. Por isso, ele afirma que é difícil aumentar o suprimento em tempo hábil. Assim, a única solução a curto prazo é elevar os preços para incentivar as pessoas a venderem suas poses.
O irídio subiu para US$6.000, ou seja, o triplo do valor atual do ouro.
Por que este apelo agora?
Parte do apelo para este metal precioso tem como motivo o investimento limitado para a produção da platina. A mesma é amplamente utilizada em catalisadores para a redução de emissões enquanto se pensa em novas tecnologias para a fabricação de veículos elétricos.
A alta do valor do irídio também contribuiu para que outros metais do grupo da platina tivessem uma alta de valores. O paládio, por exemplo, está apenas 9% abaixo do seu valor histórico.
Já o rádio bateu um novo recorde, atingindo US$29.800. Além disso, temos o rutênio, que teve a maior alta já vista nos últimos 13 anos.
