Segundo o relatório do JPMorgan, a média do preço do bitcoin (BTC) e a taxa de mineração da criptomoeda primária experimentaram uma leve alta em setembro de 2024.
Apesar disso, o estudo aponta para uma queda nas receitas diárias e nos lucros brutos dos mineradores de BTC, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio.
O relatório destacou que a taxa de hash, potência computacional utilizada para a mineração e o processamento de transações na blockchain de Proof of Work (PoW), subiu 2% em relação a agosto, alcançando 643 exahash por segundo (EH/s). Ou seja, houve maior interesse e investimento na infraestrutura de mineração.
No entanto, os mineradores viram uma média de receita diária de US$ 42.100 por EH/s, uma queda de 6% em comparação ao mês anterior.
Os analistas Reginald Smith e Charles Pierce enfatizaram que a receita bruta das recompensas na blockchain também caiu 6%, totalizando US$ 16.100 por EH/s, com uma margem bruta de 38,4%, o nível mais baixo registrado nos últimos meses.
Já as taxas de transação do Bitcoin mantiveram-se em patamares baixos, correspondendo a menos de 5% da remuneração total da blockchain.
Entre os mineradores listados nos EUA e monitorados pelo JPMorgan, a capitalização de mercado total subiu 4%, atingindo US$ 21 bilhões.
Dentro desse contexto, a Hut 8 (HUT) destacou-se, apresentando um aumento de 21% em seu desempenho, enquanto a CleanSpark (CLSK) enfrentou a maior queda, com uma desvalorização de 13%.
Enquanto isso, a volatilidade do bitcoin no acumulado do ano reduziu-se para 44%, um bom recuo em relação aos 62% registrados em agosto.