O Ministério da Economia do Brasil zerou alíquota de importação de carteiras de criptomoedas.
A alteração foi divulgada no Diário Oficial da União, zerando o imposto sobre a importação de dispositivos eletrônicos que dão suporte ao Bitcoin (BTC).
Conforme reportou o Livecoins, a publicação referenciou os dispositivos que podem dar suporte a outras criptomoedas além do BTC, como a Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Bitcoin Cash (BCH), EOS, Stellar (XLM), entre outras.
A medida possibilita a compra de carteiras de criptomoedas no Brasil por um preço mais baixo.
Com a alta do bitcoin chegando em cerca de US$52.000, e ultrapassando sua máxima em reais em R$300 mil, a busca por uma carteira segura para guardar os ativos cresceram.
As corretoras não são recomendadas para o armazenamento das criptomoedas, por isso, a sugestão é buscar uma carteira confiável.
De acordo com a decisão do governo “os dispositivos de armazenamento de criptomoedas, suportando Bitcoin, Ethereum, XRP, Bitcoin Cash, EOS, Stellar, entre outras moedas digitais, estão isentos”.
A medida será incluída como um anexo da Resolução nº15, de 19 de fevereiro de 2020, do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior.
Essa resolução zera os impostos de bens informáticos, “altera para zero por cento as alíquotas do Imposto de Importação incidente sobre os Bens de Informática e Telecomunicação que menciona, na condição de Ex-Tarifários”.
O proprietário da loja da KriptoBR, Jefferson Rondolfo, afirma que isentar o imposto de importação “não devera mudar nada, uma vez que ainda há 85% de outros impostos”.
É importante que para comprar as carteiras importadas escolha revendedores oficiais, para não sofrer golpe.
O golpe acontece quando o vendedor repassa uma carteira após ter salvado a senha de recuperação, sendo assim, o comprador estaria entregando todas as suas criptomoedas.