Um token ligado a um popular serviço de mixer despencou mais de 30% em 24 horas, após uma sanção imposta pelos Estados Unidos.
A medida, tomada na última segunda-feira (08) pelo governo norte-americano, atingiu o mixer Tornado Cash.
O serviço agora é alvo de investigação por lavagem de dinheiro e atividades criminosas.
A saber, quando uma empresa é incluída em uma lista de sanções dos EUA, ela tem bloqueado seu acesso a serviços financeiros no país.
Outra possível consequência é a confiscação de todos os seus bens.
De acordo com a nota, o tesouro dos EUA, quando faz uma sanção assim, é para proteção de todos os norte-americanos.
Segundo dados do CoinMarketCap, o criptoativo Tornado Cash (TORN), minutos após o anúncio, desvalorizou mais de 30%.
Antes do anúncio da sanção, o TORN era negociado a US$ 31,45, caindo logo em seguida para a casa dos US$ 21,23.
O valor atual do criptoativo está muito próximo da sua mínima histórica que é de US$ 15,80.
No entanto, mesmo com o tombo, a criptomoeda ainda está listada em corretoras globais como a Binance, Gate.io, entre outras.
As exchanges onde o token está listado não se manifestaram, até o momento, sobre uma possível remoção do ativo de suas plataformas.
Porém, o GitHub, uma plataforma de hospedagem de códigos-fonte, removeu o código do Tornado Cash.
Mixer de criptomoedas
O mixer é um serviço que serve para misturar os dados das transações com criptomoedas de um usuário.
Assim, com os dados embaralhados, o usuário dificulta seu rastreamento e preserva a privacidade das suas transações.
Para ter seus ativos digitais “mixados”, primeiramente é preciso enviá-los para uma plataforma que realize esse serviço.
Durante o processo de mistura, as quantias ficam presas na plataforma, mas só por um período fixo de tempo.
Passado esse espaço, o usuário recebe a quantia de volta, mas com ativos de outras pessoas, em uma carteira digital nunca utilizada.
Leia mais: Solana é uma criptomoeda subestimada