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maio 7, 2024 
3 min. 
O CEO da Binance, Richard Teng, pediu a libertação de Tigran Gambaryan, o executivo da bolsa detido na Nigéria. Informações da mídia destacam que o governo está extorquindo a Binance para liberação do seu executivo.
Em um extenso post no blog de 7 de maio, Teng disse que a detenção de Gambaryan foi injusta e abriu um precedente perigoso:
“Convidar funcionários de nível médio de uma empresa para reuniões políticas colaborativas, apenas para detê-los, estabeleceu um novo precedente perigoso para todas as empresas em todo o mundo.”
Gambaryan é um cidadão americano que chefia o departamento de conformidade com crimes financeiros da exchange de criptomoedas. Ele e Nadeem Anjarwalla, gerente regional da Binance para a África, foram detidos ao chegarem à capital da Nigéria, Abuja, em 26 de fevereiro.
Teng destacou que Gambaryan “não foi para a Nigéria como ‘decisor’, nem como ‘negociador’. Ele estava apenas agindo como um especialista funcional em crimes financeiros e capacitação em discussões políticas.”
Ele acusou a Nigéria de deter o funcionário da Binance como parte dos esforços para exercer controle sobre a bolsa.
“A mensagem do governo nigeriano é clara: devemos deter um funcionário inocente de nível médio e um ex-agente federal dos EUA, e colocá-lo em uma prisão perigosa para controlar a Binance.”
Ele concluiu que a Nigéria deveria “deixar Tigran ir para casa, para sua família, e então a Binance trabalhará através do mesmo processo que fizemos voluntariamente com a comunidade policial da Nigéria mais de 600 vezes no passado ”.
Em sua postagem no blog, Teng revelou que a bolsa recebeu solicitações de “pessoas desconhecidas”, supostamente representantes do Comitê de Crimes Financeiros da Câmara da Nigéria (HCFC), exigindo um “pagamento significativo em cripto a ser pago em segredo”.
O New York Times informou que um indivíduo associado ao governo nigeriano abordou Gambaryan e pediu um suborno no valor de aproximadamente US$ 150 milhões.
No entanto, Teng disse que a bolsa recusou a “exigência de pagamento” porque não “considerou que fosse uma oferta de acordo legítima”.
