Oferta de stablecoins já cresceu 94% desde fevereiro de 2020, indo para US$11 bilhões

Nos últimos quatro meses, a oferta de stablecoins atreladas ao dólar cresceu 94%, indo de US$5,7 bilhões em fevereiro de 2020 para US$11 bilhões no mês de junho, segundo uma pesquisa do The Block.

Com essa alta, o mercado de stablecoins expandiu nesse ano quase o dobro do que nos últimos três anos.

Oito moedas foram analisadas na pesquisa e a Tether ficou em primeiro lugar disparado, com 86,2% de crescimento no total.

Em seguida, veio a USDC, projeto da Circle e Coinbase, com um crescimento de 6,8%. A PAX ficou em terceiro, com 2,2%.

Gregory Raymond, jornalista francês focado em criptomoedas, disse que o aumento da oferta pode ser indicativo da demanda futura por criptomoeda, observando que “tradicionalmente, adquirimos esses ativos em antecipação a uma compra subsequente de outros criptos”.

Também é possível que esse aumento seja uma resposta à pandemia do coronavírus, em busca de liquidez, ou até uma resposta positiva à “dolarização” de criptoativos.

A ex-chefe do FMI, Christine Lagarde, observou os benefícios inerentes à dolarização baseada em criptografia desde 2017, conforme apontou Nic Carter, cofundadora do Coinmetrics.

Segundo ela, países com instituições fracas e moedas nacionais instáveis, ao invés de adotar a moeda de outro país – como o dólar americano, “podem ter um uso crescente de moedas virtuais. Chame de dolarização 2.0”.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

Artigos relacionados

BRICS
icon abril 14, 2025

Fim do SWIFT? Rússia anuncia BRICS Pay global

Escrito por Thiago Barboza
icon abril 16, 2025

Empréstimos DeFi superam CeFi em grande recuperação

Escrito por Thiago Barboza
icon abril 16, 2025

OpenAI confronta Elon Musk com nova rede social 

Escrito por Thiago Barboza