Em 1 de outubro iniciou o 7ª ano de prisão de Ross Ulbricht, fundador do Silk Road que foi preso em 2013 pelo FBI na Biblioteca Pública de São Francisco, Califórnia. Recentemente Ross escreveu uma carta comparando Bitcoin a liberdade, o que ajudou a ganhar força na petição para a sua libertação, que já chegou a cerca de 212 mil assinaturas.
Aos 35 anos, Ross, cumpre a soma de duas perpétuas, são mais de 40 anos sem possibilidade de liberdade condicional. Sua carta foi replicada em mídias sociais, inclusive diversos apoiadores marcaram o Presidente Donald Trump no twitter, junto ao pedido de perdão ao fundador do Silk Road.
Em sua carta Ross relata com o Bitcoin veio como mágica, pela forma entusiasta que surgiu sem decreto autoritativo, inclusive relembra o início, quando duas pizzas foram vendidas por 10.000 BTC, sem saber o nível multimilionário que a invenção chegaria.
“O Bitcoin não apareceu no vácuo. Era uma solução para um problema que os criptógrafos tentam resolver há muitos anos: como criar dinheiro digital sem autoridade central confiável e que não poderia ser falsificada.”
Após a comoção de sua primeira carta, Ulbricht escreveu uma segunda aos seus apoiadores desabafando como perdeu parte dos melhores anos da sua vida e seu senso de liberdade:
“Vivendo em meu próprio espaço, escolhendo com quem estar, para onde ir e vivendo em um futuro de possibilidades e crescimento – essas opções se tornaram estranhas para mim”.
No dia 2 de outubro sua mãe, Lyn Ulbricht, participou do podcast Free the People, no episódio: “O fundador da Rota da Seda merece dois séculos na prisão?”. Onde a mesma falou sobre como foi injusta a forma que seu filho foi punido pelo sistema judicial, por não existir uma lei que cobre a situação.
Lyn declarou como “ele está sendo responsabilizado por tudo o que aconteceu em um site que ele não estava controlando”.
“Sr. Presidente, comute a sentença injusta de Ross Ulbricht “
De acordo com o Site Freeross.org já existe um consenso sobre o caso ser um erro judicial, inclusive figuras como Alex Winter (Diretor de documentários) e Jeff Deist (presidente do Instituto Mises), concordam que o caso é uma injustiça.
Os recentes acontecimentos colaboraram para o crescimento de apoiadores e o aumento de assinaturas na lista de petição para a liberdade do Ross Ulbricht, que segue para mais um ano de sentença.