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outubro 22, 2024 
3 min. 
O presidente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), Rostin Behnam, comentou sobre a estagnação nas discussões a respeito da regulação das criptomoedas nos Estados Unidos.
Em um evento promovido pela Securities Industry and Financial Markets Association (SIFMA) em Nova York, Behnam afirmou que a agência está “algemada”, pois os esforços para implementar um marco legislativo para a indústria de ativos digitais não têm avançado.
Behnam, no entanto, demonstrou otimismo em relação ao futuro, afirmando que acredita que a nova composição do Congresso e a eleição de um novo presidente podem criar condições propícias para que o debate sobre ativos digitais volte a ganhar força.
“Embora eu não esteja apostando em uma mudança imediata até o final do ano, percebo uma nova disposição em relação a esses ativos, o que acredito que esta eleição pode ter influenciado”.
A falta de um arcabouço legal, segundo o presidente da CFTC, resulta em um mercado vulnerável, tanto para os investidores individuais quanto para as instituições financeiras, que ficam à margem de um ambiente regulatório claro.
“Essa situação deixa o mercado em uma posição delicada, com clientes expostos a riscos e com o capital institucional hesitante em se engajar”, acrescentou Behnam.
O presidente da SIFMA, Kenneth Bentsen, complementou dizendo que a insatisfação no setor financeiro está aumentando, pois as empresas de corretagem se questionam sobre a viabilidade de operar sem enfrentar ações de fiscalização, ou se essa incerteza se tornará uma constante.
Inteligência artificial como aliada na supervisão
Behnam também afirmou que a CFTC está utilizando inteligência artificial para aprimorar suas operações de supervisão de mercado.
“Estamos empregando ferramentas de IA e diferentes tipos de análises para examinar os dados que coletamos”.
Ele destacou que essa tecnologia oferece uma oportunidade para ir além da mera análise de dados, permitindo a detecção de manipulação de mercado e ciberataques, além de reduzir o número de ações judiciais.
“Se conseguirmos usar a IA de maneira eficaz para garantir a conformidade, é provável que tenhamos um número muito menor de casos de fiscalização”.
