A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, promoveu em dezembro, um processo contra a Ripple (XRP) por ofertar títulos não registrados. Entretanto, a ação teve um grande impacto no início.
A XRP despencou, além de ser retirada de diversas exchanges de criptomoedas. A SEC afirma que a Ripple ofereceu os títulos “ignorando e descaracterizando as realidades econômicas do token, que registrou mais de 1,4 bilhão de transações globalmente”.
Entretanto, até o momento a criptomoeda havia se recuperado nas tabelas de preços. A XRP no momento da escrita deste artigo está valendo US$0,55 com valorização de 0,11% nas últimas 24 horas.
Contudo, o advogado Jeremy Hogan, informou sobre o impacto de um julgamento desfavorável para a Ripple. Como “pior cenário” Hogan argumentou que um julgamento seria semelhante ao caso Kik Interactive, e que não será um golpe mortal para a Ripple. O XRP “não será reduzido a nada”.
Caso do Kik Interactive comparado com a XRP
O caso em que o advogado compara a Ripple, a empresa de software Kik foi acusada pela SEC de oferecer títulos não autorizados. O julgamento findou com uma multa de US$5 milhões. Cerca de 10% de tudo que arrecadou.
Contudo, atualmente a Kik Interactive só pode realizar a venda de token para investidores credenciados. Segundo o advogado, se uma decisão semelhante for definida no caso da Ripple, a XRP “não seria colocada fora do mercado”.
Jeremy Hogan, declarou que o cenário mais provável será um acordo. O advogado também informou que apenas alguns dias atrás, a juíza Sarah Netburn supostamente destacou a utilidade da XRP como uma moeda, ao invés de um título.
No entanto, é importante ressaltar que Sarah Netburn não é a juíza do caso, e que está apenas auxiliando na analisa de alguns aspectos da fase de descoberta do julgamento.
Por fim, Hogan conclui dizendo que a Ripple parece forte. De acordo com o Ambcrypto, “Ripple parece realmente forte, já que as vendas atuais e futuras provavelmente não são vendas de títulos. Agora, se você voltar para 2014, 2015 ou 2016, agora você tem mais um problema. ”