Um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) determinou que 8,5% da população do Quênia possui ativos digitais, o que representa cerca de 4,25 milhões de pessoas.
Isso torna o país líder na adoção de criptomoedas em toda a África, enquanto globalmente a Ucrânia ocupa o primeiro lugar, com 12,7% de seus residentes sendo cripto-investidores.
Em comparação, 7,1% dos residentes sul-africanos e 6,3% dos nigerianos possuem bitcoin ou altcoins.
Vale a pena notar que a taxa de adoção de criptomoedas do Quênia supera as principais economias, incluindo os Estados Unidos (8,3%).
O estudo destaca a falta de regulamentação do mercado no país africano:
“Os retornos da negociação e retenção de criptomoedas são, como em outras negociações especulativas, altamente individuais.
No geral, eles são ofuscados pelos riscos e custos que representam nos países em desenvolvimento.
O setor não é regulamentado no país e permanece amplamente desregulado mesmo no mundo desenvolvido.”
A pesquisa da ONU descobriu que a Ucrânia é a líder global, com 12,7% de seus residentes tendo exposição a criptomoedas, enquanto a Rússia é a segunda com 11,9%.
Venezuela e Cingapura completam o top 4 com 10,3% e 9,4%, respectivamente.
A moeda nacional do Quênia (xelim) perdeu uma parte significativa de seu valor em relação ao dólar americano nos últimos anos.
Em nota, no ano passado, o presidente do Banco Central, Patrick Njoroge, opinou que a mudança para o bitcoin poderia aliviar alguns dos problemas econômicos do Quênia:
“Nossa decisão de mudar para o Bitcoin é tática e lógica. Nossa moeda sempre foi o saco de pancadas do FMI, que sempre afirma que o Xelim do Quênia está supervalorizado…
Estamos perdendo muito simplesmente porque alguém do FMI acordou do lado errado da cama. O Bitcoin vai acabar com isso.”
O bitcoin é negociado a cerca de US$ 20 mil, com queda de 3,26% nas últimas 24 horas.
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