A Andreessen Horowitz (a16z), fundo de investimento focado no mercado de criptomoedas, lançou mais um relatório “State of Crypto”, onde destacou novos recordes históricos para o setor.
Segundo relatado, mais de 220 milhões de endereços interagiram com redes blockchain somente no mês de setembro. Este número praticamente triplicou o recorde anterior, registrado no final de 2023.
Notavelmente, a rede Solana liderou o ranking, com 100 milhões de endereços ativos registrados. Near, Base e Tron seguem a lista com 31 milhões, 22 milhões e 14 milhões de endereços, respectivamente.
A rede Bitcoin registrou cerca de 11 milhões de endereços ativos no mês. Apesar de ser a maior criptomoeda em valor de mercado, a rede é limitada ao seu tamanho do bloco, que é capaz de lidar com cerca de 200 milhões de transações por ano. No entanto, mais transações podem ser aprovadas em redes de segunda camada.
Crescimento das stablecoins
O relatório também apontou um aumento notável no mercado de stablecoins, que reportou US$ 8,5 trilhões em volume no segundo trimestre. Em comparação, a Visa registrou US$ 3,9 trilhões da Visa no mesmo período.
Darren Matsuoka, pesquisador da A16z comentou sobre a importância crescente das stablecoins para o mercado:
“Ao possibilitar pagamentos rápidos, baratos e globais, entre outros usos, as stablecoins se tornaram um dos “aplicativos matadores” mais óbvios das criptomoedas.De fato, como o deputado Ritchie Torres (D-N.Y.) escreveu em setembro em um artigo de opinião no New York Daily News, “A proliferação de stablecoins em dólares – possibilitada pela onipresença dos smartphones e pelas criptomoedas em blockchain – pode se tornar o maior experimento de capacitação financeira que a humanidade já realizou”.”
Atualmente, o mercado de stablecoins conta com mais de US$ 160 bilhões em capitalização.