Uma mídia russa informou que o governo do país está com planos para lançar duas corretoras de criptomoedas, bem como stablecoins. As corretoras teriam sede em Moscou e São Petersburgo, e teriam como objetivo dar suporte ao comércio internacional.
Mikhail Uspensky, membro da Duma Estatal sobre regulamentação de criptomoedas, confirmou o projeto, indicando que ele estará disponível para um pequeno número de empresas e pessoas inicialmente.
Além disso, também está nos planos a criação de stablecoins para o yuan chinês e para a cesta de moedas do BRICS. O grupo é atualmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
Potencialmente, o projeto deve fortalecer o comércio internacional entre os países membros, reduzindo a dependência do dólar americano.
Este projeto está alinhado com as declarações de Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia. Sergei afirmou que os países do bloco econômico estão considerando o uso de stablecoins no comércio internacional.
Ainda não está claro se estes projetos envolveriam criptomoedas e blockchains descentralizadas. Notavelmente, o Banco da China já utilizou anteriormente a rede Ethereum para registrar títulos financeiros.
Portanto, o uso de blockchains como o Ethereum não está descartada. Este seria um passo relevante para o mercado, dado a importância do BRICS para o comércio internacional.
O mercado de stablecoins vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. O setor acumula uma capitalização superior a US$ 160 bilhões, sendo o USDt a maior stable do mercado com grande margem.