Uber ainda não aceitará criptomoedas porque não são eficientes o suficiente, afirma CEO

As criptomoedas precisam se tornar mais eficientes para a empresa Uber aceitá-las como pagamento, disse o CEO Dara Khosrowshahi.

“Demonstrou ser uma reserva real de valor, mas ainda não demonstrou sua utilidade em termos de troca eficiente de valor”, disse ele a Emily Chang, da Bloomberg, em entrevista na terça-feira (28) na conferência ShopTalk em Las Vegas.

Khosrowshahi não espera muito progresso nessa frente tão cedo, dizendo que daqui a um mês sua postura em aceitar criptomoedas seria a mesma.

Entretanto, em fevereiro, ele disse que a Uber “absolutamente” aceitaria criptomoedas em algum momento.

“Este não é o ponto certo”, disse ele na época.

As taxas de transação são um problema para a Uber

Alguns fatores que impedem a empresa de dar o salto para as criptomoedas, de acordo com o CEO, incluem as altas taxas de transação que acompanham a negociação de ativos digitais e sua pegada de carbono. 

Isso levantou questões sobre como a empresa pode aceitar a criptomoeda no futuro.

Khosrowshahi disse que listar o Bitcoin especificamente como pagamento seria bom para seus negócios e seus clientes.

Além disso, apontou que a empresa não estava analisando isso de um ponto de vista promocional.

Vale destacar que a criptomoeda líder, tornou-se tão popular que é uma tendência no Twitter diariamente. 

Além disso, a criptomoeda já se tornou uma forma popular de pagamento para muitos estabelecimentos. Inclusive redes de fast-food, grandes empresas de tecnologia e até casas de leilões de alto nível.

Elon Musk anunciou no início do ano passado a possibilidade de poder comprar um Tesla com Bitcon. 

Além disso, Burger King, Starbucks, PayPal e eBay são apenas algumas outras entre milhares de empresas que aceitam criptomoedas para serviços.

O Bitcoin caiu ligeiramente nesta quarta-feira para cerca de US$47.233, depois que a Ronin Network, da principal plataforma de jogos blockchain Axie Infinity, sofreu um hack de US$625 milhões. 

O Bitcoin subiu 2,3% até agora este ano, mas está 31% abaixo do recorde de US$69.000 em novembro, segundo dados da CoinGecko.

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