Uruguai e Colômbia fazem avanços para regularizar o mercado de Bitcoin

Uruguai está se juntando à recente onda de iniciativas políticas para regular o Bitcoin, assim como a Colômbia faz movimentos próprios para atualizar sua estrutura de criptografia existente.

Ontem, o empresário uruguaio e senador Juan Sartori apresentou um projeto formal de um projeto de lei para regulamentar criptomoedas. A proposta de lei visa preencher lacunas jurídicas relacionadas à criptoindústria com o objetivo de prevenir crimes associados ao uso de ativos digitais.

Bitcoin no Uruguai

O projeto é relativamente amplo, o que pode aumentar suas chances de avanço, pois não altera nenhum conceito previamente definido nem cria a necessidade de modificar as atuais regras jurídicas ou administrativas do país.

Além disso, o projeto de lei propõe três licenças obrigatórias para os interessados ​​em participar da indústria de criptomoedas.

A primeira é uma licença concedida a quem atua como intermediário nos mercados. Neste caso, as centrais centralizadas e ponto a ponto operando no país devem ser registradas como tal.

De acordo com o projeto de lei, a mineração não exigirá esses tipos de licenças especiais, mas exigirá uma autorização concedida pelo Ministério da Indústria. De acordo com o Registro Industrial do Ministério da Indústria e Comércio, a mineração será considerada uma “atividade industrial” – o que significa que está sob a alçada do Ministério, e o processo de obtenção de uma licença permaneceria relativamente simples.

Criptomoedas na Colômbia

Enquanto isso, na Colômbia, o senador Mauricio Toro anunciou ontem novos avanços em seu próprio projeto de lei que visa promulgar regulamentações amigáveis ​​à criptografia no país.

Segundo o senador colombiano, a lei visa fundamentalmente controlar o mercado negro, garantir transações mais seguras e promover alternativas ao sistema bancário tradicional.

Para isso, o projeto de lei estabelece uma série de requisitos para as exchanges nacionais e estrangeiras que buscam operar no país, obrigando-as a se registrar junto às autoridades colombianas. 

Além disso, as empresas devem declarar claramente seu objeto social como serviços de troca de cripto-ativos aos consumidores e fornecer divulgações de risco quanto à irreversibilidade das transações, caso o projeto se torne lei.

LEIA MAIS: Acúmulo de Bitcoin nas mãos das baleias aumenta

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

Artigos relacionados

Bitcoin atinge ATH acima de US$ 79.000, mas CEO da CryptoQuant prevê quedas para o final de 2024
icon novembro 20, 2024

BlackRock deve apoiar adoção do Bitcoin pelos EUA, afirma executivo

Escrito por João Victor
MicroStrategy e Saylor acertam acordo de US$40 milhões em caso de fraude fiscal
icon novembro 22, 2024

Citron monta posição vendida nas ações da MicroStrategy

Escrito por João Victor
Cofundador da FTX, Gary Wang, escapa de prisão após colaboração em julgamento de SBF
icon novembro 20, 2024

Cofundador da FTX, Gary Wang, escapa de prisão após colaboração em julgamento de SBF

Escrito por Sabrina Coin