O CEO da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), recentemente compartilhou seus pensamentos sobre o estado do mercado de criptomoedas, sua trajetória e as plataformas e empresas dentro do setor.
Sam afirmou que ainda existem muitas exchanges de criptomoedas de “terceiro nível” que estão insolventes, mas ainda não foram expostas.
Nos últimos meses, uma série de empresas relacionadas ao mercado de criptoativos demonstraram problemas de liquidez, e não estão conseguindo honrar com seus compromissos.
Isso inclui a corretora de criptomoedas Voyager Digital e a plataforma de empréstimos BlockFi, que sofreram imenso contágio financeiro após as consequências dos problemas da Three Arrows Capital.
Tanto a BlockFi quanto a Voyager receberam linhas de crédito rápidas das empresas FTX e Alameda Ventures, respectivamente. O valor acumulado desses empréstimos foi de US$ 750 milhões.
“Sabe, estamos dispostos a fazer um negócio um tanto ruim aqui se for necessário para estabilizar as coisas e proteger os clientes”, disse SBF sobre os negócios.
Para SBF, esses investimentos são uma medida para evitar que o contágio se espalhasse para outras empresas e instituições.
O jovem bilionário afirmou na semana passada que era o “dever” dele e de outros líderes apoiar o mercado em queda – mesmo que isso significasse perder dinheiro.
No entanto, Sam reconhece que existem empresas que não podem mais ser resgatadas devido ao estado de insolvência que se encontram:
“Existem empresas que estão basicamente longe demais e não é prático protegê-las”.
Existem mais de 600 exchanges menos conhecidas somente nos EUA – muitas das quais oferecem alavancagem perigosamente alta que provavelmente eliminará os investidores e eles mesmos.
“Existem algumas exchanges de terceiro nível que já estão secretamente insolventes”, afirmou.
Mineração
O CEO também está de olho nos mineradores de Bitcoin – cujas receitas caíram acentuadamente após a queda do criptoativo no início de maio.
No mês passado, gigantes da indústria de capital aberto venderam mais bitcoin do que geraram, com uma venda ainda maior esperada em junho.
Tanto a taxa de hash quanto o consumo de energia dos mineradores caíram em resposta, tornando a rede Bitcoin menos segura.
O CEO acredita que as empresas que alavancaram o bitcoin em seus balanços durante a “corrida do ouro digital” de 2021 podem estar com problemas extras.
Qual sua opinião? Deixe na seção de comentários abaixo.
Leia mais: Brasil pode se tornar centro mundial para mineração de Bitcoin (BTC) com nova lei em discussão