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Novos milionários surgem com a alta do bitcoin (BTC)

Logo após um ano difícil em 2022, o mercado de criptomoedas passou por uma alta considerável em janeiro deste ano. Como resultado, o bitcoin (BTC) e as altcoins deram alegria aos seus detentores. Para exemplificar, novos investidores entraram no clube dos milionários.

Segundo dados compilados pela Finbold, o número de endereços ricos relacionados à criptomoeda primária aumentou 61% entre 5 e 28 de janeiro, passando de 28.084 para 72.483. Isso ocorreu enquanto o bitcoin subia cerca de 37% no mesmo período.

De acordo com o BitInfoCharts.com, 67.551 endereços possuem mais de US$1 milhão em BTC, e 4.932 endereços têm cerca de US$10 milhões.

Enquanto a nova safra de milionários capitaliza na recuperação do mercado, é importante destacar que esses endereços não são os mesmos que sofreram perdas durante o cripto inverno de 2022.

O próprio relatório da Finbold é um exemplo disso, pois mostrou que cerca de 71.085 detentores de endereços milionários foram eliminados durante o período.

O Bitcoin tem sido capaz de sustentar seus ganhos, beneficiando-se da diminuição da taxa de inflação dos Estados Unidos e das expectativas de afrouxamento da política monetária agressiva pelo Federal Reserve.

No entanto, manter esse número de milionários continua sendo um desafio, uma vez que o mercado enfrenta incertezas e volatilidade. 

O que esperar para o preço do bitcoin?

Os indicadores técnicos estão oferecendo sinais mistos sobre o futuro do ativo, como a formação de uma cruz de morte, que é tradicionalmente associada ao pessimismo, mas também a possibilidade de uma cruz de ouro, que é associada a ganhos sustentados para a criptomoeda. Afinal, os investidores não sabem o que acontecerá quando o BTC vencer a grande resistência de US$25.000, alvo que possui uma forte força vendedora. 

O cofundador da BitMex, Arthur Hayes, afirma em um novo estudo sobre a política macroeconômica dos EUA que uma “crise financeira global desastrosa” pode estar prestes a afetar as criptomoedas.

Ele argumenta que o atual aumento do bitcoin não deve ser visto como o início de uma nova tendência de alta, mas sim como uma possível consequência de fatores externos à economia das criptos.

De acordo com os dados do Bureau of Labor Statistics dos EUA, a inflação atingiu um pico de cerca de 10% em meados de 2022, mas está caindo em direção aos níveis desejados de 2%. Isso tem chamado a atenção de muitos especialistas do mercado, que acreditam que essa tendência possa indicar uma mudança na política do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

Alguns analistas pensam que essa desaceleração da inflação pode ter sido motivada pelo afastamento do aperto quantitativo (QT) por parte do Fed, como uma medida para evitar uma recessão econômica. No entanto, Powell tem afirmado que as taxas de juros precisarão aumentar em 2023.

Esse sentimento é compartilhado por vários membros do sistema de bancos centrais dos Estados Unidos que defendem o aumento da meta do Federal Reserve em mais de 5%. Isso tem gerado preocupação entre os investidores, já que um crescimento das taxas de juros pode afetar negativamente o mercado de criptomoedas e outros ativos de risco.

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