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Nubank anuncia fundo de investimento “semente preta” destinado a empreendedores negros

O Nubank começou esta quarta-feira (24) com um grande anúncio. O banco digital está lançando o fundo de investimento Semente Preta. O projeto visa investir R$1 milhão em startup brasileiras fundadas por negros e negras.

Para participar do projeto precisa-se ter um produto válido, viável e que impacte diretamente o mercado no qual estão inseridas, por meio da tecnologia.

Mais informações sobre o Semente Preta serão repassadas pelo fundador e CEO do banco digital, David Vélez, e pela consultora de inovação da empresa, Monique Evelle, nesta tarde. O evento, transmitido pelo Youtube do Nubank, compartilhará tudo o que o empreendedor precisa saber para participar.

“Queremos contribuir para acelerar a consolidação de um ambiente de tecnologia mais diverso e que reflita a pluralidade que existe hoje no Brasil”, afirmou o CEO.

“Sabemos que empreendedores negros e negras enfrentam muito mais barreiras para captar investimentos e recebem menos apoio para construir seu negócio. Nós queremos ser parte da mudança dessa realidade”, finalizou.

Mais do que suporte financeiro

Muito mais do que garantir suporte financeiro, o Nubank quer ampliar horizontes. Por isso, periodicamente, eventos com as startups selecionadas acontecerão, a fim de trocar experiências e garantir um bom networking.

Neste contexto, Monique afirma que com o investimento será possível criar novas condições para potencializar startups de tecnologia com grande potencial. Além disso, as estatísticas atuais poderão ser totalmente mudadas.

Diversidade Nubank

A Semente Preta faz parte de um dos compromissos do Nubank: promover ações concretas que garantam a diversidade étnico-racial, não apenas dentro, mas também fora da companhia. 

O plano, divulgado em novembro do ano passado, inclui a criação de um centro de engenharia de software, design e experiência do cliente, o “NuLab”.

Além disso, o Nubank pretende buscar talentos negros para suas atividade, com a meta de contratar duas mil pessoas negras até 2025. Ou seja, pretende-se criar um ambiente de trabalho com, ao menos, 30% de funcionários negros e 22% em cargos de gestão.

“Aceleramos várias medidas de combate ao racismo para garantir maior diversidade em nossos times e ainda temos muito o que fazer. Mas queremos também influenciar o mercado como um todo e ajudar a tornar o setor de tecnologia mais inclusivo. O fundo Semente Preta  pode ser uma importante ferramenta nesse sentido”, comentou David Vélez.

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