O dinheiro de papel está com os dias contados?

El Salvador puxou a fila e agora é o primeiro país do mundo a contar com uma moeda digital, o Bitcoin. Entretanto, o pioneirismo do país é uma grande tendência e em breve veremos a substituição total do dinheiro de papel.

A WorldPay from FIS, uma das maiores empresas de tecnologia para meios de pagamento, compartilhou um relatório recentemente que aponta que o uso das cédulas despencaram no último ano. Assim, atualmente, apenas 20,5% das transações financeiras do mundo são realizadas pelo dinheiro de papel.

Dinheiro de papel cada vez menos utilizado

Além disso, a empresa ressalta que a queda do dinheiro físico é vista em todo o mundo e não apenas em países com alta tecnologia para pagamentos. No Brasil, em todas as transações no ano passado, apenas 35% de dinheiro de papel foi usado.

“A preferência pelo uso do dinheiro físico respeita uma equação complexa que envolve aspectos culturais, político-regulatórios, econômicos, tecnológicos e sociais.”

Alguns países, como Estados Unidos e China usam apenas 12% e 13%, respectivamente de dinheiro de papel em transações. O Brasil, dos países considerados maduros, está à frente.

Esse desuso se dá, sobretudo, pelo crescimento dos métodos de pagamento que não sejam em dinheiro, como cartões e pagamentos móveis. Este último, portanto, deverá representar um terço do mercado de PoS em 2024.

Sinais do Banco Central

O Banco Central do Brasil vem mostrando que o dinheiro físico está caindo cada vez mais. Assim, com o desuso do dinheiro de papel, os caixas eletrônicos também têm perdido a vez.

“As transações por internet banking e mobile banking seguem em tendência de alta, com aumento de 4% e de 17%, respectivamente, em relação ao ano anterior, e corresponderam a 76% do total de transações. O número de ATMs em operação, por sua vez, reduziu-se em cerca de 3%, encerrando 2019 em 171.284 terminais”, destaca o BC.

De acordo com o BC, somente no Brasil, existem 123 milhões de cartões de crédito e 132 milhões cartões de débito ativos. Ou seja, 18% e 14%, respectivamente, mais do que o ano passado.

Além disso, as transações não presenciais, ou seja, feitas de maneira online, têm crescido cada vez mais. Cerca de 24,3% das transações realizadas são por esse meio. O fato pode ser algo muito positivo, afinal, produzir dinheiro no Brasil é algo muito caro.

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