Scott Minerd, diretor de investimentos globais da Guggenheim, acredita que os investidores institucionais estão indo em direção a Ethereum (ETH). A segunda maior criptomoeda por capitalização tem mostrando um crescimento.
A Ethereum atingiu máximas históricas de US$2.800 nesta semana. Além disso, possui uma capitalização de mercado de US$321 bilhões. Neste ano, cerca de US$ 792 milhões fluíram para os produtos da Ethereum.
Por conta disso, os seus ativos sob gestão foram elevados para US$10,2 bilhões contra US$40,8 bilhões em bitcoin (BTC).
Scott Minerd disse em entrevista à Bloomberg, “acho que o dinheiro institucional está se movendo em direção a coisas como ETH e algumas das que chamarei de criptomoedas mais confiáveis”.
De acordo com uma pesquisa feita pela Skew, empresa responsável por realizar análises profissionais de dados relacionados as criptomoedas, os investidores institucionais estão mais interessados na ETH.
Além disso, o Banco JPMorgan acredita também que a Ethereum “deve ter um desempenho melhor do que o Bitcoin no longo prazo”, uma vez que pode capturar uma parte da crescente economia cripto.
Diversos analistas já fizeram suas previsões sobre a ETH. Entretanto, Bill Barhydt, CEO da plataforma de criptomoedas Abra Global, acredita que o ativo digital chagará em US$10.000 nos próximos 12 meses.
“É realmente difícil para um investidor como eu considerar algo como Dogecoin”
Entretanto, Scott Minerd ainda faz uma crítica para a Dogecoin (DOGE), a criptomoeda que surgiu como um meme. O diretor da Guggenheim, afirma que seria difícil os investidores apostarem na DOGE.
“Acho que é realmente difícil para um investidor como eu considerar algo como Dogecoin quando os criadores disseram abertamente que era uma piada. E você pode imaginar em meu papel como fiduciário o que isso me abriria se alguém mais tarde voltasse e perdesse dinheiro e quisesse me criticar”.
Enquanto Elon Musk, CEO da Tesla, considera a criptomoeda sua preferida, ainda afirma ser “The DogeFather”, fazendo o ativo valorizar 23% no dia.