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O preço do Bitcoin vem subindo rapidamente, o que poderia impedir que ele cai novamente como em 2018?

Não é exagero dizer que o Bitcoin vem tendo um ano espetacular em 2019. O preço mais que dobrou, subindo 137% no acumulado do ano. Com a maior parte dos ganhos obtidos nos últimos dois meses, talvez seja razoável imaginar se as coisas acabarão como aconteceram após o aumento meteórico do final de 2017.

Após o prolongado mercado de baixa em 2018, este ano vem trazendo resultado bastantes positivos. A principal criptomoeda em termos de capitalização de mercado teve ganhos de cerca de 137% desde 1º de janeiro de 2019.

A maioria desses ganhos, no entanto, foi obtida nos últimos três meses. A primeira etapa notável foi no início de abril, quando o Bitcoin subiu de cerca de US$ 4.100 para US$ 5.100 em poucas horas. O preço continuou subindo, quebrando o importante nível de resistência de US$ 6.000 sem grandes dificuldades.

Nesse mês de Maio, o Bitcoin manteve o ritmo e já aumentou mais de 64% apenas, e o mês ainda não acabou.

Ontem, dia 26, vimos outra alta impressionante 9%, atingindo seu preço atual de cerca de US$ 8.850.

O que vem acontecendo atualmente com o preço do Bitcoin lembra bastante o que aconteceu de 2017 ao início de 2018. Naquela época, o ano começou com o Bitcoin sendo negociado em cerca de US$ 1.000, e até o final de maio, estava em o intervalo confortável de cerca de US$ 2.300. Curiosamente, isso representou um aumento de cerca de 130% – quase o número exato que vemos em 2019 até agora.

preço do bitcoin em 2017 – CoinGecko

A partir daí, o preço começou a subir apenas com pequenas correções aqui e ali. E nós sabemos como isso terminou: o Bitcoin atingiu um valor astronômico de cerca de US$ 20.000 no fim de dezembro, fazendo com que o mundo inteiro voltasse suas atenções para ele.

O que se seguiu, no entanto, foi um ano de um mercado de baixa prolongado, onde todos os ganhos do ano anterior foram eliminados. O Bitcoin despencou para mínimos anuais de cerca de US$ 3.100, o que representou um declínio de aproximadamente 85%. Todo o mercado sofreu, pois a capitalização de mercado caiu de US$ 800 bilhões para cerca de US$ 100 bilhões. Isso levanta a questão se a história se repetirá.

Olhando mais de perto, no entanto, podemos ver que algumas mudanças e diferenças incrementais podem impedir que essa queda ocorra novamente.

Em primeiro lugar, estamos a pouco menos de um ano de um dos eventos mais importantes do Cripto mercado. O Halving do Bitcoin, em que os prêmios por bloco minerado cairão pela metade.

Uma vez que isso aconteça,  oferta geral de Bitcoins será reduzida. A invés 12,5 BTC por bloco, eles passarão a receber 6,25 BTC. Os princípios econômicos básicos sugerem que, se a demanda por Bitcoin permanecer a mesma ou for maior, enquanto a oferta é reduzida, o preço deve subir mais. Além disso, parece que o efeito desse corte começa a influenciar seu preço positivamente cerca de um ano antes de ocorrer.

Indo além, também podemos ver o interesse institucional no mercado que está começando a aumentar. A Fidelity, uma das principais empresas de investimento do mundo, já confirmou que está na fase final de testes de sua plataforma de negociação de Bitcoin.

A Bakkt, plataforma de contratos futuros também anunciou que eles irão introduzir testes em julho, revelando dois tipos de contratos futuros de BTC.

Além disso, parece que o Bitcoin e outras criptomoedas também estão tendo uma adoção mais ampla agora em comparação com 2017.

De fato, parece que as coisas são um pouco diferentes desta vez.

Por outro lado, qualquer ativo que produz movimentos  violentos para um lado deve ver correções ao longo do caminho, esta é a base da negociação, não se limitando apenas ao comércio de criptomoedas.

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