Historicamente, o Bitcoin passa por bons momentos no mês de fevereiro, quando costuma haver valorização de seu preço devido a pressão dos touros do mercado. Dessa vez, com o halving cada vez mais próximo, espera-se que o desempenho seja ainda melhor.
A criptomoeda já começou o ano de 2020 em movimento de alta, saindo de US$ 7.000 em 3 de janeiro, para cerca de US$ 9.500 na última quinta-feira (30), com o melhor desempenho mensal desde maio de 2019.
De fato, o ativo sofreu uma leve queda de US$ 200 nesta segunda-feira (03), que já fora antecipada por alguns analistas, mas a história do Bitcoin indica que o mês de fevereiro deve ser positivo.
A moeda digital registrou perdas em apenas dois dos últimos oito anos no mês de fevereiro, em contraste com ganhos nos últimos cinco anos consecutivos.
Especula-se que o motivo por trás do bom desempenho do Bitcoin em fevereiro seja os investidores chineses que tendem a liquidar seus fundos em criptomoedas em janeiro, antes do feriado de Ano Novo Chinês, e depois reinvestir em fevereiro, valorizando o preço do ativo.
Contudo, o surto do Coronavírus, que está em expansão mundial, pode vir a enfraquecer o movimento de alta da criptomoeda.
Apesar disso, segundo o Coindesk, o gráfico semanal indica um forte viés de alta. O ativo acaba de sair de um canal em queda, o que indica uma retomada do rali de baixos próximo de US$ 4.100 observado no início de abril de 2019.
A fuga é apoiada por leituras de alta no histograma MACD e no índice de força relativa, aponta o site. Espera-se uma alta em direção a US$ 10.350, segundo o alinhamento do gráfico semanal.